“Ser apaixonado pelo que a gente faz é fundamental para fazer bem” (Rita Bottega)
Por Josiane Ribeiro (Letras/Realeza)
Durante o dia treze de outubro, a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) campus Realeza recebeu a ilustre visita da Profa. Dra. Rita Maria Decarli Bottega, docente da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE. No período vespertino, a professora debateu com o colegiado sobre o tema “A formação do profissional de Letras e as múltiplas relações nas universidades” e, no período noturno, ministrou a palestra “Do outro lado da mesa: os desafios dos licenciandos e dos seus professores”. Nesta palestra para os alunos do curso de Letras, Rita direcionou sua fala aos desafios encontrados na formação e atuação dos licenciandos e professores.
Em um primeiro momento, foi trabalhada a questão do que é “ser acadêmico” diferente de “estar acadêmico”, bem como o modo como a Língua Portuguesa vem sendo apresentada nas escolas de Ensino Fundamental e Médio. Para tanto, Rita falou sobre as consequências desta forma de ensino que podem ser percebidas tanto na leitura como na escrita dos educandos.
Visto que hoje o perfil dos alunos é diferente de 10 anos atrás, os professores estão tendo que adequar-se, desenvolvendo outras dinâmicas de trabalho. Segundo a Profa. Rita, as dificuldades são outras, já que a modernidade aponta para um sujeito com conceitos até então desconhecidos. A estrutura física das escolas teve que passar por transformações visando o melhor acolhimento do grande número de alunos que passaram a frequentar o que antes era privilégio apenas da classe alta.
Após o intervalo, foi aberto espaço para que os alunos questionassem a palestrante. Neste momento, abriu-se um pequeno debate em torno do livro didático, até que ponto o professor deve utilizá-lo como ferramenta única de trabalho e mostrou-se claro o pensamento da maioria, em que deveria ser apenas um apoio ao conteúdo trabalhado. Porém, infelizmente a realidade do país que vivemos é outra, o livro didático é oferecido em muitas escolas como única ferramenta de trabalho aos professores que por sua vez se limitam a esse instrumento, nem sempre é escolha, em alguns casos trata-se de pura consequência da falta de tempo livre para elaborar projetos e dinâmicas que envolvam os alunos. Rita frisou também outro encargo do professor, o incentivo para o aluno ir além do que lhe é passado em sala, muitos fazem, outros ignoram, mas o fato é que esta é seguramente a forma mais eficaz de aprender e despertar interesse no aluno.
Em duas outras perguntas foram tratados assuntos de total interesse da comunidade acadêmica, uma trata dos gêneros textuais e a dificuldade encontrada para distingui-los e outra sobre a importância da prática da leitura. Para Rita, a função do professor, neste caso, é repassar o que deveria ter sido ensinado anteriormente e tentar fazer com que o hábito da leitura esteja presente na rotina de seus alunos, deixando fácil e prática a compreensão dos mais variados tipos de texto. Rita, no decorrer da palestra e nas respostas, deixou claros os dois lados da mesa, do licenciando e do professor, pois revelou os principais problemas encontrados e possíveis soluções, bem como esclareceu dúvidas e curiosidades de todos.
Em um primeiro momento, foi trabalhada a questão do que é “ser acadêmico” diferente de “estar acadêmico”, bem como o modo como a Língua Portuguesa vem sendo apresentada nas escolas de Ensino Fundamental e Médio. Para tanto, Rita falou sobre as consequências desta forma de ensino que podem ser percebidas tanto na leitura como na escrita dos educandos.
Visto que hoje o perfil dos alunos é diferente de 10 anos atrás, os professores estão tendo que adequar-se, desenvolvendo outras dinâmicas de trabalho. Segundo a Profa. Rita, as dificuldades são outras, já que a modernidade aponta para um sujeito com conceitos até então desconhecidos. A estrutura física das escolas teve que passar por transformações visando o melhor acolhimento do grande número de alunos que passaram a frequentar o que antes era privilégio apenas da classe alta.
Após o intervalo, foi aberto espaço para que os alunos questionassem a palestrante. Neste momento, abriu-se um pequeno debate em torno do livro didático, até que ponto o professor deve utilizá-lo como ferramenta única de trabalho e mostrou-se claro o pensamento da maioria, em que deveria ser apenas um apoio ao conteúdo trabalhado. Porém, infelizmente a realidade do país que vivemos é outra, o livro didático é oferecido em muitas escolas como única ferramenta de trabalho aos professores que por sua vez se limitam a esse instrumento, nem sempre é escolha, em alguns casos trata-se de pura consequência da falta de tempo livre para elaborar projetos e dinâmicas que envolvam os alunos. Rita frisou também outro encargo do professor, o incentivo para o aluno ir além do que lhe é passado em sala, muitos fazem, outros ignoram, mas o fato é que esta é seguramente a forma mais eficaz de aprender e despertar interesse no aluno.
Em duas outras perguntas foram tratados assuntos de total interesse da comunidade acadêmica, uma trata dos gêneros textuais e a dificuldade encontrada para distingui-los e outra sobre a importância da prática da leitura. Para Rita, a função do professor, neste caso, é repassar o que deveria ter sido ensinado anteriormente e tentar fazer com que o hábito da leitura esteja presente na rotina de seus alunos, deixando fácil e prática a compreensão dos mais variados tipos de texto. Rita, no decorrer da palestra e nas respostas, deixou claros os dois lados da mesa, do licenciando e do professor, pois revelou os principais problemas encontrados e possíveis soluções, bem como esclareceu dúvidas e curiosidades de todos.
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