Por Elder A. Tomacheski (Agronomia com ênfase em Agroecologia/Laranjeiras do Sul)
Coletar, identificar, reproduzir e mensurar a biomassa de variedades de mandioca cultivadas regionalmente, com o objetivo de aproveitamento da parte aérea para o uso em ensilagem na produção leiteira. Esse é o projeto de Iniciação Acadêmica desenvolvido pelo professor e diretor do campus Laranjeiras do Sul, Paulo Henrique Mayer.
Contando com 4 (quatro) bolsistas da turma de Agronomia com Ênfase em Agroecologia, este projeto tem, entre seus objetivos, substituir o processo de trituração do milho (ensilagem) e ração por uma alternativa de baixo custo, ou seja, mais barata e mais produtiva para as famílias de pequenos agricultores.
Segundo Mayer, mais de 98% dos produtores de leite da região Cantu, principal atividade desenvolvida pelas famílias, utilizam, nos períodos de entressafra, entrada e saída do inverno, ração comprada e ensilagem de milho. Porém, ao trabalhar com essa forma de manejo, os custos de produção atingem patamares altíssimos, inviabilizando a produção de leite e de seus derivados.
Neste contexto, estudos realizados pela EMBRAPA (2006), demonstram que uma boa alternativa para viabilizar a produção de leite com baixo custo é a substituição do milho pela mandioca. Para comparar os resultados, enquanto o custo para se produzir 2,4ha de ensilagem de mandioca, chega a, no máximo, R$ 2.000, produzindo 100T/ha e com alto valor proteico, o custo para se produzir mesma quantidade de área de milho está em torno de R$ 7.000, produzindo, em média, 35T/ha de ensilagem com baixíssima qualidade proteica.
Ao analisar esses dados, observa-se uma elevação de custos de até R$ 5.000/ha na atividade leiteira. Em média, o preço do litro de leite para o produtor varia de R$ 0,45 a R$ 0,55. Porém, muitos agricultores chegam a ter um custo/litro maior, inviabilizando, assim, a sua produção.
Para Mayer, esses custos são elevados devido a uma alta dependência dos agricultores da região em relação aos insumos externos. Para produção do milho, é necessário duas aplicações de ureia, custos com agrotóxicos, sementes e outros, ao passo que para produção de mandioca não há tanta exigência quanto ao tipo solo, não sendo, por isso, necessário fazer correções nem adubações, além de não exigir aplicações de ureia ou qualquer outro defensivo. O professor conclui que a produção de mandioca é mais viável também por ser um cultivo que faz parte da cultura dos agricultores, sendo, portanto, de domínio público.
Contando com 4 (quatro) bolsistas da turma de Agronomia com Ênfase em Agroecologia, este projeto tem, entre seus objetivos, substituir o processo de trituração do milho (ensilagem) e ração por uma alternativa de baixo custo, ou seja, mais barata e mais produtiva para as famílias de pequenos agricultores.
Segundo Mayer, mais de 98% dos produtores de leite da região Cantu, principal atividade desenvolvida pelas famílias, utilizam, nos períodos de entressafra, entrada e saída do inverno, ração comprada e ensilagem de milho. Porém, ao trabalhar com essa forma de manejo, os custos de produção atingem patamares altíssimos, inviabilizando a produção de leite e de seus derivados.
Neste contexto, estudos realizados pela EMBRAPA (2006), demonstram que uma boa alternativa para viabilizar a produção de leite com baixo custo é a substituição do milho pela mandioca. Para comparar os resultados, enquanto o custo para se produzir 2,4ha de ensilagem de mandioca, chega a, no máximo, R$ 2.000, produzindo 100T/ha e com alto valor proteico, o custo para se produzir mesma quantidade de área de milho está em torno de R$ 7.000, produzindo, em média, 35T/ha de ensilagem com baixíssima qualidade proteica.
Ao analisar esses dados, observa-se uma elevação de custos de até R$ 5.000/ha na atividade leiteira. Em média, o preço do litro de leite para o produtor varia de R$ 0,45 a R$ 0,55. Porém, muitos agricultores chegam a ter um custo/litro maior, inviabilizando, assim, a sua produção.
Para Mayer, esses custos são elevados devido a uma alta dependência dos agricultores da região em relação aos insumos externos. Para produção do milho, é necessário duas aplicações de ureia, custos com agrotóxicos, sementes e outros, ao passo que para produção de mandioca não há tanta exigência quanto ao tipo solo, não sendo, por isso, necessário fazer correções nem adubações, além de não exigir aplicações de ureia ou qualquer outro defensivo. O professor conclui que a produção de mandioca é mais viável também por ser um cultivo que faz parte da cultura dos agricultores, sendo, portanto, de domínio público.
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