Por Ângela Roman (Medicina Veterinária/Realeza)
Na perspectiva de se almejar o desenvolvimento multidisciplinar dos acadêmicos, a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) propõe uma nova grade curricular. Por essa nova grade, eles iniciariam a vida acadêmica através de uma perspectiva plural da educação superior, a qual foi chamada de domínio comum.
O domínio comum é constituído por 11 disciplinas, cujas ementas variam entre as ciências exatas, sociais e agrárias. Essa discussão envolvendo a inclusão de disciplinas de caráter abrangente sempre esteve presente ao longo do processo de construção da Universidade, tendo sido aprovada pelo MEC.
As onze disciplinas são: “Meio ambiente, economia e sociedade”, “Matemática Instrumental”, “Leitura e Produção Textual I”, “Leitura e Produção Textual II”, “Introdução ao Pensamento Social”, “Iniciação à Prática Científica”, “História da Fronteira Sul”, “Fundamentos da Crítica Social”, “Introdução à Informática” e “Direito e Cidadania”.
A UFFS quer desmistificar o conceito de ensino superior e superar o produtivismo no processo de formação. O ensino superior não deve se limitar simplesmente ao cientificismo de cada área; é necessário que os egressos sejam capazes de ler e de se situarem no contexto sócio-histórico, sendo dele sujeitos transformadores.
Sendo assim, por ser esta uma proposta que beneficiaria os acadêmicos, entramos em contato com alguns deles para que pudessem expressar sua opinião. Segundo Jéssica Pauletti, do curso de Licenciatura em Ciências, o domínio comum serve como uma base para toda a graduação. As matérias nele presentes, mesmo que não sejam de interesse dos alunos, são de suma importância, e eles só perceberão isso no decorrer da faculdade.
Em consenso com a acadêmica de Ciências, Jonas Bettanin, do curso de Medicina Veterinária, ressalta a importância do domínio comum. No entanto, o acadêmico adverte que, por outro lado, “não precisaria de tanta ênfase nessas matérias, como, por exemplo, duas matérias de leitura e produção textual”.
Contribuindo e apresentado uma opinião mais crítica, o acadêmico Daniel Vargas, também de Medicina Veterinária, destaca uma prática que preocupa: “Devido à falta de estrutura, bem como de professores, muitos acabam tendo que assumir disciplinas que não são necessariamente de sua área de formação. Nestes casos, todos saem perdendo, Universidade, alunos e professor”. O acadêmico aponta para a possibilidade de o número de disciplinas que constituem o domínio comum ser reduzido.
A idéia do domínio comum vem ao encontro da ideologia da UFFS, na medida em que busca formar um profissional ciente do seu papel na sociedade. Dessa forma, acontecerá o desenvolvimento da região da Fronteira Sul, principalmente. O egresso deverá levar consigo a capacidade de interagir e de transformar a realidade. Contudo, a temática do domínio comum traz à tona inquietações que fazem parte das reflexões das personagens que estão construindo a Universidade Federal da Fronteira Sul e, por isso, não pode escapar da reflexão coletiva.
Na perspectiva de se almejar o desenvolvimento multidisciplinar dos acadêmicos, a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) propõe uma nova grade curricular. Por essa nova grade, eles iniciariam a vida acadêmica através de uma perspectiva plural da educação superior, a qual foi chamada de domínio comum.
O domínio comum é constituído por 11 disciplinas, cujas ementas variam entre as ciências exatas, sociais e agrárias. Essa discussão envolvendo a inclusão de disciplinas de caráter abrangente sempre esteve presente ao longo do processo de construção da Universidade, tendo sido aprovada pelo MEC.
As onze disciplinas são: “Meio ambiente, economia e sociedade”, “Matemática Instrumental”, “Leitura e Produção Textual I”, “Leitura e Produção Textual II”, “Introdução ao Pensamento Social”, “Iniciação à Prática Científica”, “História da Fronteira Sul”, “Fundamentos da Crítica Social”, “Introdução à Informática” e “Direito e Cidadania”.
A UFFS quer desmistificar o conceito de ensino superior e superar o produtivismo no processo de formação. O ensino superior não deve se limitar simplesmente ao cientificismo de cada área; é necessário que os egressos sejam capazes de ler e de se situarem no contexto sócio-histórico, sendo dele sujeitos transformadores.
Sendo assim, por ser esta uma proposta que beneficiaria os acadêmicos, entramos em contato com alguns deles para que pudessem expressar sua opinião. Segundo Jéssica Pauletti, do curso de Licenciatura em Ciências, o domínio comum serve como uma base para toda a graduação. As matérias nele presentes, mesmo que não sejam de interesse dos alunos, são de suma importância, e eles só perceberão isso no decorrer da faculdade.
Em consenso com a acadêmica de Ciências, Jonas Bettanin, do curso de Medicina Veterinária, ressalta a importância do domínio comum. No entanto, o acadêmico adverte que, por outro lado, “não precisaria de tanta ênfase nessas matérias, como, por exemplo, duas matérias de leitura e produção textual”.
Contribuindo e apresentado uma opinião mais crítica, o acadêmico Daniel Vargas, também de Medicina Veterinária, destaca uma prática que preocupa: “Devido à falta de estrutura, bem como de professores, muitos acabam tendo que assumir disciplinas que não são necessariamente de sua área de formação. Nestes casos, todos saem perdendo, Universidade, alunos e professor”. O acadêmico aponta para a possibilidade de o número de disciplinas que constituem o domínio comum ser reduzido.
A idéia do domínio comum vem ao encontro da ideologia da UFFS, na medida em que busca formar um profissional ciente do seu papel na sociedade. Dessa forma, acontecerá o desenvolvimento da região da Fronteira Sul, principalmente. O egresso deverá levar consigo a capacidade de interagir e de transformar a realidade. Contudo, a temática do domínio comum traz à tona inquietações que fazem parte das reflexões das personagens que estão construindo a Universidade Federal da Fronteira Sul e, por isso, não pode escapar da reflexão coletiva.
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