Educar é mais que reunir aluno em sala de aula, é acreditar na capacidade do ser humano.
Por Marina Maria Rodrigues e Patrícia dos Santos (Letras/Realeza)
A história da alfabetização para adultos foi iniciada quando o Brasil ainda era colônia de Portugal, pelos padres jesuítas. Ao longo do tempo o Brasil foi se desenvolvendo politicamente, economicamente e tecnologicamente, e com isso foi sendo exigida maior qualificação educacional.
Vieram com o desenvolvimento uma série de benefícios e de problemas, inclusive problemas educacionais que atingem grande parte da população brasileira, um exemplo foi, e é, a falta de profissionais qualificados não só no sentido da alfabetização, mas com uma noção mais ampla de mundo. Surgiram então uma série de medidas pedagógicas que são adotadas para tentar solucionar esse problema, como por exemplo a Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos (CEAA), A Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo (CNEA), o Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL), o Ensino Supletivo etc.
Uma questão que deve ser ressaltada é que a qualidade do ensino depende muito da relação aluno-professor, e o educador deve ter uma capacitação diferenciada, com curso para alfabetização para jovens e adultos, além de ser autocrítico em seu papel perante a sociedade.
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de ensino da rede pública no Brasil e tem como objetivo desenvolver o Ensino Fundamental e Médio, além de levar o ensino às pessoas que por algum motivo não tiveram a oportunidade de estudar. O papel do professor que atua no EJA é essencial dentro de sala de aula, pois deve compreender o aluno na sua realidade. São pessoas que aprenderam a viver em uma sociedade desenvolvida sem saber ler e escrever ou não puderam concluir seus estudos.
O EJA em Realeza
A história da alfabetização para adultos foi iniciada quando o Brasil ainda era colônia de Portugal, pelos padres jesuítas. Ao longo do tempo o Brasil foi se desenvolvendo politicamente, economicamente e tecnologicamente, e com isso foi sendo exigida maior qualificação educacional.
Vieram com o desenvolvimento uma série de benefícios e de problemas, inclusive problemas educacionais que atingem grande parte da população brasileira, um exemplo foi, e é, a falta de profissionais qualificados não só no sentido da alfabetização, mas com uma noção mais ampla de mundo. Surgiram então uma série de medidas pedagógicas que são adotadas para tentar solucionar esse problema, como por exemplo a Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos (CEAA), A Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo (CNEA), o Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL), o Ensino Supletivo etc.
Uma questão que deve ser ressaltada é que a qualidade do ensino depende muito da relação aluno-professor, e o educador deve ter uma capacitação diferenciada, com curso para alfabetização para jovens e adultos, além de ser autocrítico em seu papel perante a sociedade.
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de ensino da rede pública no Brasil e tem como objetivo desenvolver o Ensino Fundamental e Médio, além de levar o ensino às pessoas que por algum motivo não tiveram a oportunidade de estudar. O papel do professor que atua no EJA é essencial dentro de sala de aula, pois deve compreender o aluno na sua realidade. São pessoas que aprenderam a viver em uma sociedade desenvolvida sem saber ler e escrever ou não puderam concluir seus estudos.
O EJA em Realeza
O Colégio João Paulo II é a única instituição do Município de Realeza que oferece o Ensino de Jovens e Adultos. O Comunica foi conhecer essa realidade a fim de compreender a rotina tanto dos professores, quanto dos estudantes.
A instituição dispõe de duas modalidades nesse ensino, a individual e a coletiva. Na modalidade individual, o aluno escolhe quantas matérias quer cursar e a frequência se dá conforme sua disponibilidade, ou seja, é o próprio aluno que define quanto tempo demorará para concluir seus estudos. Já na modalidade coletiva, acontecem aulas todos os dias, em turmas fechadas, e o aluno reprova por falta.
A professora Dirlene de Oliveira trabalha na modalidade individual com alunos do Ensino Fundamental e Médio. Conversou com o Comunica sobre como é a experiência de trabalhar com um número reduzido de alunos, os quais apresentam particularidades que exigem que o professor utilize mais que uma metodologia durante a aula.
Segundo Dirlene, a maioria dos alunos que frequentam o EJA trabalham durante todo o dia e por isso os trabalhos extraclasse são evitados. As avaliações também são diferenciadas, pois não são aplicadas provas: “Avalio meus alunos diariamente em cada atividade realizada”.
O Comunica conversou também com a professora de Geografia Maria Vanete Siqueira, que trabalha com o EJA há treze anos, a qual afirmou que “é mais gratificante trabalhar com o Ensino de Jovens e Adultos do que com o Ensino Regular, pois o aluno está em sala por seu interesse e mesmo respondendo dentro de seus próprios limites, suas histórias de vida ensinam muito”.
A diretora do Colégio João Paulo II, Jovana Bocchi Dengo, sintetizou a missão do EJA no ensino hoje: “É ter um outro olhar. Você tem que ter consciência que está ensinando a alunos trabalhadores e de idade entre 50 e 70 anos, ter paciência, retomar conteúdos. É um trabalho de valorização do ser humano”.
A alfabetização no EJA
A Prefeitura Municipal de Realeza utiliza o prédio do Colégio João Paulo II para oferecer a alfabetização de jovens e adultos.
Atualmente o EJA conta com uma turma de 15 alunos que é coordenada pela professora Rosane Vasileske dos Santos. A professora afirmou que o interesse dos alunos vem pela necessidade de aprender: “Há duas maneiras de se aprender, pelo prazer e pela necessidade. Esses alunos estão aqui pela necessidade e percebo o prazer que eles têm em aprender”.
A vontade de aprender vai além dos empecilhos que os alunos da alfabetização do EJA enfrentam diariamente. Um exemplo de superação é a aluna Pedrolina de Fátima, 60, que contou ao Comunica que precisa tomar conta de seu neto Gabriel, de 10 anos, e que nem sempre há alguém disponível para atendê-lo quando ela está em aula. Por isso, Gabriel acompanha a avó até o colégio e a espera no saguão até que a aula termine.
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