Por Adilson Belloni e Adélio Schneider (Licenciatura em Educação do Campo/Campus Laranjeiras do Sul)
Desde que a mulher iniciou um processo de busca de igualdade social, tem conquistado, gradativamente, vitórias consideráveis. Mesmo sob um impiedoso preconceito de uma sociedade patriarcal, ela mostrou-se guerreira e persistente na luta para deixar o papel de coadjuvante a que sempre exerceu perante a sociedade, e passar a caminhar lado a lado com o homem.
Relembrando a história, no dia 8 de março de 1857, as operárias de uma indústria têxtil em Nova York, Estados Unidos, promoveram uma greve ocupando uma fábrica, e entre suas principais reivindicações estavam: redução da carga diária de trabalho de 16 horas para 10 horas e salários iguais aos dos homens, pois chegavam a receber até um terço do salário de um homem para fazer o mesmo trabalho. Essa manifestação foi reprimida com extrema violência, e as mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 mulheres morreram carbonizadas. Somente em 1910, em uma conferência na Dinamarca, ficou definido esse dia (08 de março) como “Dia Internacional da Mulher” e em 1975 a ONU criou um decreto oficializando a data.
Declaração do dia Internacional da mulher, em 1910 |
Esse fato não solucionou o problema das mulheres na sociedade, pois estas eram vistas com tal inferioridade pelos homens que mesmo com tamanha brutalidade a que aquelas mulheres foram acometidas, poucos se sensibilizaram. Mas a persistência implacável das mulheres conquistaria, de lá para cá, vitórias dia após dia, nos mais diferentes setores da sociedade.
A eficiência, a responsabilidade e a determinação fizeram com que as mulheres fossem ocupando os mais variados cargos dentro da sociedade, em especial, os cargos de poder.
No Brasil, nos dias atuais, a mulher conquistou seu espaço de forma bastante expressiva. Principalmente no campo da política. Desde 1932, ano em que passaram a ter direito a voto, as suas conquistas políticas foram se sucedendo gradativamente e seu prestigio conquistou a confiança de toda uma nação, culminando, assim, na disputa presidencial de 2010, com destaque para duas mulheres: Marina Silva e Dilma Roussef. A primeira teve uma votação expressiva e a segunda, Dilma Roussef, se tornou a primeira mulher a governar o Brasil.
O que podemos concluir de tudo isso é que a mulher mostrou e (mostra a cada dia) do que é capaz. O preconceito sobre a atuação feminina, embora ainda não totalmente superado, perde força e, parece, que caminharemos para dias melhores, em que a igualdade entre homens e mulheres será uma verdade incontestável.
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