Por Vanessa Pagno (Ciências Naturais/Realeza)
No último dia 07 de maio, aconteceu na UFFS Campus Laranjeiras do Sul o IV Seminário de Estudos em Docência (NED), o qual envolveu a comunidade universitária dos cinco campi da UFFS (Chapecó, Cerro Largo, Erechim, Laranjeiras do Sul e Realeza).
Este evento teve por objetivo “apresentar, discutir e problematizar as concepções de currículo que demanda o cenário de formação docente no contexto político-pedagógico atual”. Por isso, o tema central do evento foi “Currículo e os processos de ensino e aprendizagem”, este que foi abordado em três momentos. Primeiramente, em uma mesa redonda a Professora Maria Lidia Seca Szymanski, da UNIOESTE, discutiu as “Concepções de Ensino e de Aprendizagem: superando a burocracia curricular”. Em um segundo momento, “As relações entre a escola e a formação humana” foram discutidas pela Professora Maria Izabel Serrão, da UFSC. Já em um terceiro momento, a Professora Mônica Ribeiro, da UFPR, ministrou a palestra intitulada “O que é mesmo o currículo?”. E, no intervalo das palestras, foi apresentada uma peça teatral da escola Estadual Iraci Salete, sobre o que é ser professor.
No último dia 07 de maio, aconteceu na UFFS Campus Laranjeiras do Sul o IV Seminário de Estudos em Docência (NED), o qual envolveu a comunidade universitária dos cinco campi da UFFS (Chapecó, Cerro Largo, Erechim, Laranjeiras do Sul e Realeza).
Este evento teve por objetivo “apresentar, discutir e problematizar as concepções de currículo que demanda o cenário de formação docente no contexto político-pedagógico atual”. Por isso, o tema central do evento foi “Currículo e os processos de ensino e aprendizagem”, este que foi abordado em três momentos. Primeiramente, em uma mesa redonda a Professora Maria Lidia Seca Szymanski, da UNIOESTE, discutiu as “Concepções de Ensino e de Aprendizagem: superando a burocracia curricular”. Em um segundo momento, “As relações entre a escola e a formação humana” foram discutidas pela Professora Maria Izabel Serrão, da UFSC. Já em um terceiro momento, a Professora Mônica Ribeiro, da UFPR, ministrou a palestra intitulada “O que é mesmo o currículo?”. E, no intervalo das palestras, foi apresentada uma peça teatral da escola Estadual Iraci Salete, sobre o que é ser professor.
Acadêmicas da UFFS/Realeza juntamente com o grupo de
teatro da escola Estadual Iraci Salete
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Para falar mais sobre o evento, entrevistamos o Professor Ms. Bruno Pastoriza, que tem desenvolvido pesquisas com foco na “produção de conhecimento” na Escola Básica e Superior, especificamente voltando-se ao Ensino de Química. Para ele, pensar as questões curriculares está diretamente relacionado com seu campo de pesquisas. O professor Bruno considera que o currículo escolar, “por seu contexto de produção e desenvolvimento, está imbricado com a produção de conhecimentos nesse espaço, seus jogos de verdade, suas subjetividades, suas relações, exclusões e criações”.
Sobre o tema do evento, o Professor Bruno comenta que foi muito bem escolhido, pois o público presente no evento, professores do Ensino Básico e Superior e alunos também desses níveis, além de outros “curiosos”, tinham, de certa forma, ligações com esse tema.
Perguntado sobre “o que é currículo”, Bruno frisa que, como visto nas palestras, existem diversas perspectivas de currículo. “Em forma de síntese, podemos dizer que na historicidade da Educação quatro formas de pensar se destacaram: aquela relacionada ao currículo clássico, o tradicional, o crítico e o pós-crítico”, comenta ele. A partir disso, Bruno diz que “para não cairmos em um reducionismo exacerbado, seria necessário discutir as diferenciações entre elas, suas relações contextuais, seus 'objetivos', seus 'argumentos', etc”.
O Professor Bruno disse ainda que as palestras do evento contribuíram muito para seu conhecimento no assunto, pois trouxeram problematizações acerca da relação curricular com a prática docente, com as estratégias pensadas na ação escolar, possibilitando-lhe pensar nas mais variadas possibilidades e perspectivas teóricas, para seu trabalho, para sua ação e, particularmente, para seu diálogo e ideias de como trabalhar esse tema nas aulas de “Práticas para o Ensino de Ciências I”.
Sobre o tema do evento, o Professor Bruno comenta que foi muito bem escolhido, pois o público presente no evento, professores do Ensino Básico e Superior e alunos também desses níveis, além de outros “curiosos”, tinham, de certa forma, ligações com esse tema.
Perguntado sobre “o que é currículo”, Bruno frisa que, como visto nas palestras, existem diversas perspectivas de currículo. “Em forma de síntese, podemos dizer que na historicidade da Educação quatro formas de pensar se destacaram: aquela relacionada ao currículo clássico, o tradicional, o crítico e o pós-crítico”, comenta ele. A partir disso, Bruno diz que “para não cairmos em um reducionismo exacerbado, seria necessário discutir as diferenciações entre elas, suas relações contextuais, seus 'objetivos', seus 'argumentos', etc”.
O Professor Bruno disse ainda que as palestras do evento contribuíram muito para seu conhecimento no assunto, pois trouxeram problematizações acerca da relação curricular com a prática docente, com as estratégias pensadas na ação escolar, possibilitando-lhe pensar nas mais variadas possibilidades e perspectivas teóricas, para seu trabalho, para sua ação e, particularmente, para seu diálogo e ideias de como trabalhar esse tema nas aulas de “Práticas para o Ensino de Ciências I”.
Marcos Silva/UFFS-Realeza
Acadêmicas da UFFS/Realeza no evento do NED
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A acadêmica Tatiana Fátima Palinski, da 5ª fase do curso de Licenciatura em Ciências, conta-nos que foi muito bom participar deste evento do NED, pois ela pôde aprimorar seus conhecimentos sobre um assunto que está sendo estudado em uma das disciplinas do curso de Licenciatura em Ciências da UFFS/Realeza e que é relevante para os futuros profissionais da Educação.
Tatiana explica ainda que o que mais lhe chamou a atenção no evento foi a maneira com que as três palestras abordaram o mesmo assunto, cada uma seguindo uma linha de pensamento diferente, mas que se completavam. O evento “foi muito enriquecedor, pois quando achávamos que não tínhamos entendido algo, a palestra seguinte vinha para responder nossas dúvidas, ou seja, uma palestra completava a outra de alguma forma”, frisou.
Tatiana explica ainda que o que mais lhe chamou a atenção no evento foi a maneira com que as três palestras abordaram o mesmo assunto, cada uma seguindo uma linha de pensamento diferente, mas que se completavam. O evento “foi muito enriquecedor, pois quando achávamos que não tínhamos entendido algo, a palestra seguinte vinha para responder nossas dúvidas, ou seja, uma palestra completava a outra de alguma forma”, frisou.
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