quarta-feira, 22 de setembro de 2010

UFFS Promove minicurso sobre controle de mamite

Minicurso com aula prática foi realizado no interior de Realeza

Por Leandro Hillesheim (UFFS-Realeza)

Como parte do I SIMUFFS (Simpósio Multidisciplinar da UFFS - campus Realeza), o minicurso intitulado “Controle de Mamite” realizou-se na propriedade do senhor José Adenir Yurkoski, da linha Beija Flor, interior de Realeza. O curso ocorreu em três edições: na quinta-feira, dia 16 de setembro, nos turnos da manhã e da tarde, e na sexta-feira, dia 17, somente pela manhã. Ele contou com a participação de acadêmicos, principalmente do curso de Medicina Veterinária, e produtores rurais da região.

Quem ministrou o curso foi o Prof. Dr. Fábio Celidonio Pogliani, graduado em Medicina Veterinária e Zootecnia, com residência médica veterinária na área clínica e cirurgia de grandes animais (opção ruminantes), mestrado e doutorado em Clínica Veterinária, todos pela Universidade de São Paulo (FMVZ/USP). Atualmente, é professor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo.

Após a apresentação, o Médico Veterinário iniciou com a definição de mamite (ou mastite), conversando com os participantes a fim de saber o que já era de conhecimento destes e explicou como ocorre o processo inflamatório e a relação entre mamite e CCS (Contagem de Células Somáticas). Em seguida, abordou sobre o CMT (Califórnia Mastitis Test) que é um método rápido e viável para a verificação da quantidade de células somáticas e, conseqüentemente, da verificação de mastite.

O professor discorreu sobre a importância da mamite na cadeia do leite, seus custos, prevenção, tratamento, as maneiras de contaminação, os tipos de infecção, dentre outros temas. Como a principal causa de mastite está relacionada com o manejo inadequado, podendo acontecer antes, durante ou após a ordenha, o veterinário explicou a correta forma da realização dos procedimentos necessários. Esses procedimentos dizem respeito a diferentes aspectos, a saber, a pastagem, o local de espera para a ordenha, o local onde as vacas ficam após a ordenha e, principalmente, o manejo de ordenha que precisa ser padronizado com tempo certo, limpeza, desinfecção antes (pré-dipping) e após (pós-dipping), secagem com papel-toalha, correta regulagem dos equipamentos, além de outros cuidados.

Posteriormente, aconteceu a parte prática realizada na sala de ordenha. No local, os participantes viram como ocorre o processo e puderam praticar os procedimentos de ordenha e a realização dos testes da caneca de fundo preto e o CMT.

O evento teve notória importância não só para o aprendizado mas, também, para a interação da UFFS com a comunidade.

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