terça-feira, 21 de setembro de 2010

1 mês de UFFS: o que os calouros estão achando?

Fomos conferir a opinião de quem acaba de ingressar na universidade

Por Gabriel Scheffer (Letras / Chapecó)

Setembro de 2010 é mês de festa para a comunidade acadêmica: a UFFS está comemorando seu primeiro aniversário. Mas, para alguns estudantes, a universidade tem apenas 1 mês: são os calouros que acabaram de ingressar nos cursos recém-iniciados do campus de Chapecó. Passado o momento inicial de encantamento e estranheza, o que será que eles estão achando?

A opinião geral é de que a Universidade está superando as expectativas, pois oferece um ensino de qualidade e conta com a grande motivação dos professores e funcionários técnico-administrativos, que se sentem parte de um projeto novo e relevante para sua mesorregião. 

Em comum, os calouros destacam quatro pontos positivos: a qualidade das aulas, o biblioteca, o laboratório de informática e as bolsas de permanência e iniciação acadêmica. A aluna Joseane Visotto, de Administração, é uma das que parecem entusiasmadas. “Estou participando do projeto Levantamentos dos cursos de graduação, e tem sido uma maneira de adquirir um grande conhecimento”.

Mas nem todos estão tranquilos. Muitos alunos enfrentam o desafio de conciliar trabalho e estudo. “Está complicado encontrar tempo para todas as leituras”, afirma a acadêmica Lilian Paula Vivian, do curso de Filosofia. Seu colega Primo Biruel encara outra dificuldade: ele está voltando a estudar depois de 10 anos. Apesar disso, não reclama. “Estou conseguindo entender todas as matérias. Depende muito do aluno tornar as aulas fáceis ou difíceis”.

Outra queixa comum diz respeito a aspectos da infraestrutura. Para a estudante Lílian da Silva, de Pedagogia, a falta de uma copiadora prejudica o trabalho. “Toda vez que trabalhamos com apostila é uma desordem, pois sem uma xerox nem todos conseguem o material indicado”, reclama.

O aluno Atelli da Rocha, do curso de Letras, chama a atenção ainda para o problema do acesso. “No caminho da universidade, além da poeira que tenho que enfrentar, às vezes quase sou atropelado pelos ônibus que passam em frente à universidade, porque a rua é muito estreita”. Para seu colega Reginaldo Magalhães, porém, nada disso tira o brilho da UFFS. “O mais importante é a qualidade do ensino, e nesse ponto não há o que reclamar”, garante.

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