quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Seminário Estadual sobre: Agregação de Valor à Produção Leiteira

 Por Projeto Comunica (UFFS-Laranjeira do Sul)

Durante os dias 29 e 30 de setembro, acontece o Seminário Estadual sobre: Estratégia de Agregação de Valor à Produção Leiteira, na sede do Assentamento 8 de Junho , em Laranjeiras do Sul. Evento promovido pelo CEAGRO, UFFS, DENACOOP e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que contará com a presença do Diretor do campus Professor Doutor Paulo Henrique Mayer e Elemar Cezimbra, Coordenador Administrativo.

O evento seguirá o seguinte cronograma:

29/09: 

9:00h - Abertura.

10:00h às 12:00h - Palestra: Análise de Mercado de Leite. Principais participantes no mercado, estruturas e tendência.

14:00h às 16:00h - Mesa de debate: impactos sociais e econômicos da aplicação da Normativa 51.

30/09:

8:00h às 10:00h - Palestra: Análise de Modelos de Produção de leite para a agricultura familiar.

10:20h às 12:00h - Palestra: Análise de Modelos de Cooperação para a produção de leite na agricultura camponesa.

14:00h às 16:00h - Debate de grupos sobre: Modelos produtivos e de cooperação para a produção leiteira na agricultura camponesa.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Dia do Agrônomo

 Por Projeto Comunica (UFFS-Laranjeira do Sul) 
 
No dia 12 de outubro é celebrado o Dia do Agrônomo. O Dia do Engenheiro Agrônomo é comemorado neste dia por causa da primeira regulamentação da profissão, que aconteceu em 12 de outubro de 1933.

O curso de Agronomia com ênfase em Agroecologia, do campus Laranjeiras do Sul-PR, já pensa em uma programação para comemorar o dia. A expectativa é de haver, no auditório do campus, palestras para os acadêmicos do curso.

Convidamos a todos os estudantes de agronomia a comemorar esta data. Participe também em seu campus e sugira uma programação especial. Esse dia é nosso!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

UFFS em São José do Rio Preto

Acadêmicos de Engenharia de Alimentos na UNESP
Por Silvana Castilho (Engenharia de Alimentos / Laranjeiras do Sul)

O curso de Engenharia de Alimentos, do campus Laranjeiras do Sul, sob a coordenação do prof. dr. Thiago Bitencourt, participou do dia 20 ao dia 22 desse mês, da XXIV SEMANENG (Semana de Engenharia de Alimentos), no campus da UNESP de São José do Rio Preto-SP, onde se localiza o Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE).

O evento é realizado com o apoio de indústrias alimentícias, pesquisadores, empresas, instituições nacionais e profissionais especializados no mercado mundial, sob a organização dos acadêmicos do quarto ano do curso de Engenharia de Alimentos e com a colaboração de professores doutores, técnicos em várias áreas e colaboradores do Instituto.

No cronograma de atividades do evento estão incluídos minicursos, palestras, visitas técnicas, além de festas e coquetéis, que objetivam promover a interação entre os participantes. Dentre as opções oferecidas, os alunos participaram de minicursos, como Embalagens, Alimentos Funcionais, Sobremesas Geladas, Logística, Inovações em Bebidas Não-Alcoólicas, Sabores, Tecnologia de Chocolates, Produtos Extrusados e Gerenciamento de Carreira.

A inscrição dos alunos da UFFS foi recebida com grande entusiasmo pelos organizadores do evento, que não mediram esforços para providenciar alojamento, vagas nos minicursos, além de se colocarem à disposição para qualquer eventualidade, demonstrando muita seriedade, comprometimento e hospitalidade com todos os participantes.

A presença dos graduandos de Engenharia de Alimentos neste evento certamente contribuirá para a formação desses futuros profissionais, despertando neles interesses específicos, desenvolvendo senso crítico, aprimorando conhecimentos, chamando a atenção para novas tecnologias, colocando-os em contato com assuntos atuais e com inovações do ramo alimentício e, assim, encurtando a distância entre estudar e atuar profissionalmente. Que venham muitos mais eventos!

Parabéns, UFFS!

 Por Leandro Luz (UFFS-Laranjeira do Sul)

O campus Laranjeiras do Sul também celebrou em grande estilo o primeiro aniversário da Universidade. Para marcar esse momento, realizou vários eventos, entre eles, o lançamento de um selo comemorativo.

Na manhã do dia 15 deste mês, no auditório de nosso campus, a partir das 10h, realizou-se o ato solene de lançamento e entrega do selo. O evento contou com a presença do chefe dos Correios de Laranjeiras do Sul, Cleomar Vizzi, que fez a entrega do selo ao Diretor do campus, professor Paulo Henrique Mayer. Também estiveram presentes na solenidade Elemar Cezimbra, Coordenador Administrativo do campus, Alexandra Felipack, Coordenadora Acadêmica, Nelson Gomes, Secretário Municipal de Educação e a comunidade acadêmica em geral.

O selo comemorativo foi criado para homenagear essa conquista na região e nele está impressa a marca da Universidade. Parabéns, UFFS, pelos primeiros passos rumo a um futuro que será marcado por desenvolvimento e transformações.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Solenidade de encerramento do I SIMUFFS

Na sexta, dia 17 de setembro, foi encerrado o I SIMUFSS com palestra
sobre educação e emancipação humana.

Encerramento contou com grande participação do público.
Por Ângela Roman e Leandro Hillesheim (UFFS-Realeza)
 
Em grande estilo, na última sexta-feira, dia 17 de setembro, ocorreu o encerramento do I Simpósio Multidisciplinar da Universidade Federal da Fronteira Sul (I SIMUFFS). O evento foi realizado na Casa da Cultura de Realeza e contou com uma palestra final e com apresentações culturais de vários gêneros. Os trabalhos da noite foram conduzidos pelo Prof. Ms. Júlio Trevas.

Após a abertura, houve o agradecimento e entrega de lembranças aos servidores, que colaboraram para a realização do evento, bem como à organizadora, Profa. Ms. Caroline Voltolini. Posteriormente, passou-se a palavra para o diretor geral do campus, Prof. Dr. João Alfredo Braida que, em nome da Universidade, agradeceu a todos pela grande participação no Simpósio.

A palestra de encerramento foi ministrada pela Profa. Dra. Silvana Aparecida de Souza, com o tema “Educação e Emancipação Humana no século XXI”. Ela fez a análise da conjuntura da sociedade atual, apresentando paradigmas presentes nesta.
Público assiste à palestra da Profa. Silvana Ap. de Souza
 Segundo a Professora, na sociedade ideal a educação deveria se valer de três grandes funções: interação social, espaço de transmissão de conhecimento histórico-cultural e preparação para o trabalho; contudo, no âmbito capitalista, há uma precarização da graduação dos professores, falta de estrutura dos ambientes, diferença entre educação pública e particular e o reduzido apoio do governo.

Uma das soluções que a Professora apresentou são as escolas integrais, nas quais os estudantes participariam de várias atividades socioeducativas que contribuiriam para uma formação completa. Porém, o problema está no sistema que limita a atuação dos professores. Além dos pontos destacados anteriormente, são salientados os baixos salários, salas lotadas e livros didáticos de conteúdo desqualificado.

Toda essa problemática é ocultada pela mídia que aliena as pessoas, com a ideologia que o lucro vem antes do homem. Portanto, o homem se torna apenas um meio de uma minoria conquistar o lucro. A disseminação do conhecimento científico proporcionaria o equilíbrio social de oportunidades, contrariando as regras do poder capitalista.

Para contribuir com a penosa situação, o governo não dá suporte para o desenvolvimento educacional, destinando pouca verba para esse setor. Dessa forma, de que vale realizar congressos entre professores se não será acatada uma das maiores reivindicações dos docentes, que é a injeção de mais recursos?

Tudo isso acontece porque o governo acaba por financiar o privado, deixando o modelo da educação pública como modelo de incompetência.

Finalizando, Silvana enfatiza que a emancipação humanista se tornará concreta a partir do momento em que os indivíduos inseridos na sociedade percebam a gigantesca e crescente diferença que há entre os mesmos, que começa já no âmbito educacional.

Apresentação do Hino dos Movimentos Estudantis.
Para encerrar o evento, a comunidade acadêmica foi prestigiada com a apresentação do Hino dos Movimentos estudantis (“Para não dizer que não falei das flores” – Geraldo Vandré). A melodia expressa a vontade dos universitários em prol da instituição e da luta contra os problemas sociais que vão além da educação.

Professor da UFFS apresenta Análise de Redes Sociais no I SIMUFFS

O minicurso foi oferecido no último dia de simpósio, pelo professor Marcos Beal.

                                                                                       Christiano Castellano/UFFS
Professor Marcos Beal durante o minicurso de Análise de Redes Sociais.
Por Patrícia dos Santos (Letras/Realeza)
    
Na manhã da sexta-feira, dia 17 de setembro, o I SIMUFFS ofereceu o minicurso de Análise de Redes Sociais, ministrado pelo Prof. Ms. em Sociologia da Universidade Federal da Fronteira Sul – Campus Realeza, Marcos Antônio Beal.

Os participantes tiveram a oportunidade de conhecer um software que utiliza elementos da matemática, estatística e computação para fornecer uma ferramenta metodológica para pesquisa e análise de redes sociais.

O professor explicou aos presentes o que é uma rede social e o objetivo desta análise. Na sequência, os alunos responderam um mini-questionário que foi utilizado como base para a construção de uma matriz na plataforma UCINET.

Durante o minicurso, foi desenvolvida uma rede entre os participantes onde puderam ser verificadas as relações entre si e posteriormente sobre seus atributos; como idade, vínculo com a universidade etc. A partir daí, a matriz foi representada graficamente numa extensão do programa, o NETDRAW.

Além disso, técnicas de coleta e análise foram apresentadas e os alunos puderam debater sobre como a análise de redes pode ajudá-los em suas profissões e em que situação é possível aplicá-la.

O professor Marcos Beal falou sobre a importância da virtualização dos processos sociais: “A análise de redes já é uma ferramenta há tempo utilizada no campo da computação e, neste sentido, tem sua trajetória ligada ao próprio desenvolvimento de redes como a internet. Sua utilização acontece paralelamente às abordagens desenvolvidas em torno da chamada 'sociedade em rede': movimentos sociais em rede, terrorismo em rede, economia em rede e assim por diante”.

Conforme o professor Marcos Beal, a sociologia e a ciência política são as principais áreas sociais que fazem uso da análise de redes, porém outros campos científicos também fazem uso desta ferramenta: “Pode-se dizer que essa incursão da análise de redes no campo das ciências sociais tem sido feita em grande parte pela via da sociologia e da ciência política. Todavia, estudos nestas áreas abrem canais de diálogo com outras áreas de conhecimento dentro das humanidades, possibilitando a utilização das ferramentas da análise de redes em campos como a história, a linguística, a economia, a antropologia, o serviço social etc.”

A assistente social e servidora da UFFS, Aline Juliana Scher participou do minicurso e ficou satisfeita: “O programa é inovador, nunca tinha ouvido falar de uma ferramenta que fizesse o que ele nos mostrou. Ele facilita o trabalho do pesquisador e faz análises que manualmente seria impossível realizar”. A assistente social falou ainda sobre a possibilidade de inclusão da técnica em seu projeto de mestrado.

I SIMUFFS ofereceu minicurso de Análise do Discurso

Alunos do curso de Ciências e Letras participaram das atividades.

                                                              Christiano Castellano/UFFS
 Professora Dra. Renata S. da Silva
durante minicurso sobre introdução à Análise do Discurso.
Por Marina Rodrigues (Letras/Realeza)

No terceiro dia do I Simpósio Multidisciplinar da UFFS - Campus Realeza, alunos e professores dos cursos de Letras e Ciências participaram do minicurso sobre Análise do Discurso – questões introdutórias, com a Profa. Dra. Renata S. da Silva da Universidade Federal do Pampa (Unipampa) - Campus de Jaguarão RS.

A professora Renata S. Da Silva contextualizou o surgimento da Análise do Discurso Francesa (AD). Em 1969 com os estudos linguísticos de Michel Pêcheux, após o intenso movimento estudantil de 1968, surge essa linha de pesquisa de estudo do “discurso”, que visa analisar a formação de sentidos presentes num texto, leva-se em conta além da superfície do texto as suas construções ideológicas.

É uma disciplina nitidamente de inserção no meio social, político e histórico. A intenção é que o leitor analise o discurso do sujeito de forma crítica, considerando o meio social em que o sujeito está inserido.

Em seguida, a palestrante apresentou os maiores pesquisadores dessa linha de pesquisa e suas principais obras. Uma das pesquisadoras que se destaca nessa área é a linguista Eni Orlandi, que na década de 1970 começou seus estudo da AD Francesa no Brasil.

Para exemplificar os conceitos abordados, a professora Renata falou de sua tese de doutorado, na qual analisa o discurso da CUT – Central Única dos Trabalhadores, que hoje é a maior central sindical brasileira, buscando entender a forma como a CUT concebia os trabalhadores em seu discurso. Expôs, assim, a sua tese de forma que os alunos tivessem uma introdução sobre os conceitos basilares da teoria e as possibilidades analíticas do discurso e do sujeito.

A palestrante juntamente com os alunos fizeram uma análise sobre diversas questões de “discurso”, observaram como o sujeito varia de opinião e como sua ideologia tem influência sobre o texto. Em uma dessas atividades, analisou-se a visão da CUT sobre a imagem da “mulher” na década de 1980 em uma homenagem ao Dia Internacional da Mulher (08 de março). Segundo seus estudos, quando a CUT fez sua homenagem utilizou um texto que apresenta a mulher como guerreira, batalhadora e forte, mas, ao mesmo tempo, usou uma imagem vulgarizando-a.

A acadêmica do Curso de Letras Vanessa Boeira da Silveira afirma que “o minicurso foi muito interessante, a professora procurou expor as explicações para os alunos de uma forma clara e objetiva, pois, como ela mesmo explicou, a Análise do Discurso não é uma linha de pesquisa para acadêmicos de Letras, mas sim é muito importante para todos os outros cursos”.

Valorizar a educação e seus difusores implica uma nova visão social

Os futuros profissionais tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre as políticas educacionais e métodos a serem implantados nas escolas
                                                            Christiano Castellano/UFFS
Acadêmicos prestigiam palestras sobre educação
na casa da cultura.
Por Jéssica Pauletti (Ciências/Realeza)
Dentro da programação do I SIMUFFS, a noite de quarta-feira foi dedicada à área da educação e, no intuito de discutir esse assunto, ocorreram duas palestras. A primeira aconteceu das 19:00 às 20:30, intitulada “Políticas públicas para a formação continuada dos profissionais da educação”, ministrada pela assessora da superintendência estadual de educação, Elaine Thrun.

Elaine argumentou que o principal objetivo da secretaria é garantir o ingresso e a permanência do aluno na escola pública com qualidade. Por conta disso, todos os programas de qualificação do professor e consequente melhoria da educação visam à diminuição das diferenças entre as escolas.

Em relação aos futuros docentes, há, por parte da secretaria, uma expectativa clara que é a sua boa formação. “Nós precisamos de profissionais qualificados para os nossos alunos, queremos que eles saiam da universidade e façam parte da secretaria”, ratificou Elaine.

A UFFS colocará no mercado de trabalho inúmeros professores ansiosos para implementar tudo que aprenderam e, para isso, precisarão do amparo de um órgão reconhecido. Nesse sentido, a secretaria pode auxiliá-los. Como ressalta o acadêmico de Ciências, Juan Corrêa, “essa palestra veio nos orientar e situar sobre as políticas dessa área”. Finalizando, Elaine explica que os professores têm o apoio constante da secretaria e que todos estão juntos pela educação.

Seguindo o evento, houve a segunda palestra, das 20:45 às 22:15, intitulada “Educação em ciências no contexto atual: perspectivas e desafios”, ministrada pela professora Dra Patrícia Giraldi. A professora explicou que os indivíduos devem saber que “a ciência não é neutra”, portanto está sujeita a sofrer progressos ou retrocessos. Partindo disso, ensinar ciência depende da forma e conteúdo a serem implementados, implica também a compreensão dessa disciplina como atividade humana, localizada no contexto histórico-cultural.

Vários fatores podem influenciar na formação do licenciado em ciências, entre eles, a vivência como aluno e a estrutura do curso. Além disso, outro aspecto que pode influenciar o acadêmico no desempenho de sua atividade é a antecipação do contato entre ele e as escolas e alunos, o que possibilitará o uso dos conhecimentos adquiridos na universidade, conhecimentos estes que podem ser implantados no seu ambiente de trabalho, gerando novas perspectivas pedagógicas. Segundo a palestrante Patrícia, “a criação de novas metodologias faz-se necessário para dinamizar o ensino nas escolas. É preciso que os alunos entendam como o conhecimento científico funciona e suas implicações perante à sociedade”.

Somos diariamente envolvidos pela ciência e discuti-la é fundamental. Desse modo, para a acadêmica Maiara Fantinelli do curso de Ciências "a abordagem desse tema só veio a contribuir, já que apontou as formas de prática pedagógica, apresentando também uma visão da realidade escolar e o surgimento de novas perspectivas para melhorar o ensino, principalmente em escola pública". Para encerar, a palestrante ressalta que “ensinar ciência requer um conhecimento mais amplo, além do próprio da disciplina”.

Em suma, podemos considerar que a comunidade acadêmica obteve muita informação. É importante destacar que os discursos vieram para contribuir com o entendimento dos futuros licenciados da UFFS de que para ensinar não é preciso apenas ter um dom, mas sim uma formação digna de profissionais que saibam conviver com seus alunos no contexto social.

Minicurso sobre microorganismos empolgou os acadêmicos

Por Giovana Giombelli (UFFS-Realeza)

Nesta semana que passou, ocorreu o I Simpósio Multidisciplinar da Universidade Federal da Fronteira Sul (I SIMUFFS) de Realeza. Diversas atividades aconteceram lá, englobando os quatro cursos que existem no campus.

Na manhã de quinta-feira, dia 16 de agosto, foi ministrado o minicurso intitulado “Microorganismos X Alimentação: nutrição e segurança alimentar”. O professor responsável pelo trabalho foi Alexandre Carvalho de Moura, graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Santa Ursula (RJ). Atualmente, coordena o curso de Biologia na Faculdade Assis Gurgacz (FAG).

A atividade era de interesse de todos, mas foi mais direcionada aos acadêmicos do curso de Nutrição. Nela foi muito fomentada uma visão geral da alimentação, sendo que o professor demonstrou em todo minicurso o seu fascínio pela área na qual é formado.

No início do curso, ele disse que os microorganismos são o centro da vida, pois estão em todos os lugares. Quando se estuda os microorganismos, há uma área na microbiologia que focaliza a deterioração, a fermentação e a preservação dos alimentos bem como as doenças surgidas pela ação destes. Dessa forma, os microorganismos podem ser tanto maléficos quanto benéficos ao ambiente em que vivemos.

O professor afirmou que encontramos diversas pequenas vidas em bactérias, fungos e vírus e que, por mais cuidado que tenhamos, tudo está contaminado por esses seres invisíveis a olho nu. Eles têm facilidade de reprodução dependendo da temperatura, da umidade e da composição dos alimentos nos quais poderão se alojar. Em virtude disso, deve-se cuidar como armazenar os alimentos, levando em consideração os fatores citados.

Contudo, esses seres mostram que também podem ajudar a contribuir para o preparo de certos alimentos como o pão, o queijo, o vinho, a cerveja e o iogurte, por exemplo. Por isso é preciso ter o cuidado quando se diz que os alimentos estão contaminados, pois deve ser feita uma análise do fungo ali encontrado para se tirar as conclusões devidas.

O prof. Alexandre afirmou que “foi importante fazer essa troca de idéias com os alunos, ampliando seus conhecimentos para um melhor desenvolvimento acadêmico”. Foi bastante estimulante o minicurso, pois envolveu os alunos de forma contagiante e prática, despertando o interesse de todos.

SIMUFFS realiza palestra na área de tecnologia de lácteos

Por Ângela Roman (UFFS-Realeza)
Alunos concentrados na palestra de tecnologia de lácteos
ministrado por Willian Terroso.
Na tarde da quarta-feira, dia 16 de setembro, o I Simpósio Multidisciplinar da Universidade Federal da Fronteira Sul – I SIMUFFS – abriu espaço para a tecnologia de produtos lácteos através de palestra ministrada por Willian Terroso de M. Brandão. Willian é mestre em tecnologia de alimentos e professor de tecnologia em alimentos da UTFPR - Medianeira. A palestra teve grande participação dos acadêmicos, principalmente do curso de Nutrição, Medicina Veterinária e Licenciatura em Ciências.

O enfoque dado foi aos benefícios que as bebidas fermentadas propiciam ao metabolismo humano, bem como à formação dessas bebidas através dos microorganismos envolvidos e dos ácidos lácteos que, com suas características próprias, dão às mesmas as suas particularidades.

Em um primeiro momento, o Professor contextualizou como a fermentação se introduziu e a sua longa trajetória no cotidiano. Apresentou as propriedades dos leites fermentados, para que, assim, houvesse maior compreensão dos participantes no tema a ser discutido.

Segundo o professor, os ácidos lácteos são responsáveis pela conservação do produto e contribuem para o sabor. Além disso, melhoram a digestão, selecionam e retêm microorganismos indesejáveis, salientando, com isso, a importância da ingestão de bebidas lácteas. Lembrou que a qualidade final é recorrente do ambiente de manipulação e de armazenamento. Sendo assim, são necessários muitos cuidados para que o resultado não seja alterado de forma negativa, comprometendo a seguridade e a qualidade.

Uma nova possibilidade foi levantada pelo palestrante: a manipulação do soro do leite, após a fabricação de queijo, visto que o queijo permanece com inúmeras propriedades de quando in natura. Essa alternativa simplesmente diminui o percentual de gordura que, a princípio, é um gradiente favorável, abrindo espaço para avançar na tecnologia de lácteos de baixo custo e ambientalmente correto, pois a maioria das laticínios não manipulam por não ter tecnologia nem estudos na área.

Segundo Mayane Faccin, acadêmica do curso de Medicina Veterinária, a palestra foi extremamente proveitosa, integrando as diversas áreas tanto de Medicina Veterinária como de Nutrição. A estudante ressaltou a viabilidade econômica e ambiental da manipulação dos derivados de soro.

Ao finalizar a sua palestra, o entusiasmo dos acadêmicos era aparente, pois tiveram a possibilidade de estudo em uma área que ainda não foi explorada em pesquisas acadêmicas.

UFFS Promove minicurso sobre controle de mamite

Minicurso com aula prática foi realizado no interior de Realeza

Por Leandro Hillesheim (UFFS-Realeza)

Como parte do I SIMUFFS (Simpósio Multidisciplinar da UFFS - campus Realeza), o minicurso intitulado “Controle de Mamite” realizou-se na propriedade do senhor José Adenir Yurkoski, da linha Beija Flor, interior de Realeza. O curso ocorreu em três edições: na quinta-feira, dia 16 de setembro, nos turnos da manhã e da tarde, e na sexta-feira, dia 17, somente pela manhã. Ele contou com a participação de acadêmicos, principalmente do curso de Medicina Veterinária, e produtores rurais da região.

Quem ministrou o curso foi o Prof. Dr. Fábio Celidonio Pogliani, graduado em Medicina Veterinária e Zootecnia, com residência médica veterinária na área clínica e cirurgia de grandes animais (opção ruminantes), mestrado e doutorado em Clínica Veterinária, todos pela Universidade de São Paulo (FMVZ/USP). Atualmente, é professor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo.

Após a apresentação, o Médico Veterinário iniciou com a definição de mamite (ou mastite), conversando com os participantes a fim de saber o que já era de conhecimento destes e explicou como ocorre o processo inflamatório e a relação entre mamite e CCS (Contagem de Células Somáticas). Em seguida, abordou sobre o CMT (Califórnia Mastitis Test) que é um método rápido e viável para a verificação da quantidade de células somáticas e, conseqüentemente, da verificação de mastite.

O professor discorreu sobre a importância da mamite na cadeia do leite, seus custos, prevenção, tratamento, as maneiras de contaminação, os tipos de infecção, dentre outros temas. Como a principal causa de mastite está relacionada com o manejo inadequado, podendo acontecer antes, durante ou após a ordenha, o veterinário explicou a correta forma da realização dos procedimentos necessários. Esses procedimentos dizem respeito a diferentes aspectos, a saber, a pastagem, o local de espera para a ordenha, o local onde as vacas ficam após a ordenha e, principalmente, o manejo de ordenha que precisa ser padronizado com tempo certo, limpeza, desinfecção antes (pré-dipping) e após (pós-dipping), secagem com papel-toalha, correta regulagem dos equipamentos, além de outros cuidados.

Posteriormente, aconteceu a parte prática realizada na sala de ordenha. No local, os participantes viram como ocorre o processo e puderam praticar os procedimentos de ordenha e a realização dos testes da caneca de fundo preto e o CMT.

O evento teve notória importância não só para o aprendizado mas, também, para a interação da UFFS com a comunidade.

O poder da leitura

Quando a paixão pela leitura une forças com o saber

Por Josiane Ribeiro (Letras/Realeza)

“É minha paixão, minha vida, a literatura”, com este depoimento emocionante a professora Neiva Maria Graziadei Fernandes conquistou seu público no minicurso sobre “a ditáctica da literatura y educación literaria”.

Filha de argentino nascido em 1900, Neiva afirma que foram as influências que teve quando criança que despertaram tamanho interesse pela literatura. Toda sua formação foi voltada para a vida literária, bem como os projetos que desenvolve com base na literatura comparada e sobre a identidade do sujeito na leitura.

Segundo a professora, “a literatura existe para nos humanizar, nos tornarmos mais sensíveis”. Como exemplo, Neiva trouxe uma pequena citação retirada de um livro de Kafka que questiona qual o interesse que se pode ter ao ler um livro e afirma que os livros devem ser como “um pedaço de gelo que se rompe em um mar congelado que temos dentro de nós”.

Para Neiva, a leitura é “como algo que nos constitui, que nos põe em questão aquilo que somos” e sua importância não existe apenas dentro de um texto, mas também dentro das pessoas. A leitura tem o poder de afetar o sentido do leitor, entrar no que existe de mais íntimo no ser humano, ela é uma “experiência de transformação”, frisou a professora.

Durante o minicurso, foram passados alguns exemplos de livros e textos que tratam de assuntos importantes e questionáveis. Um deles foi o livro “Dom Quixote de la Mancha” que trata de um personagem considerado polêmico para a época, não por ser um louco, mas por ter tamanha sensibilidade que, aos olhos dos outros, era visto como um louco. De acordo com a ministrante, a primeira edição do livro foi publicada num momento no qual o mundo era dominado pela censura, e o autor trata de questões como: o excesso de religiosidade, os domínios comerciais e, principalmente, o direito de pensar, falar, escrever, cantar o que quisesse, direito que a censura tirava, ou tentava tirar, das pessoas. Também foi trabalhado o texto “Una palabra enorme” de Mario Benedetti, que trata da história de uma criança cujo pai, um jornalista, foi preso em um cárcere chamado “Liberdade”. Segundo Neiva, são dois os pontos importantes expostos: a presença masculina no desenvolvimento desta criança e, novamente, a censura que dominou vários países por longos anos.

O resultado do minicurso foi o envolvimento completo do público, uma vez que Neiva, uma apaixonada não só por livros, como também pela cultura dos países de língua espanhola, foi capaz de fazer seus ouvintes enxergarem a literatura de outro modo.

Oficina traz novos métodos para o ensino da Sociologia

Por Lucas Carniel (UFFS-Realeza)

A realização do Simuffs (Simpósio Multidisciplinar da Universidade Federal da Fronteira Sul) durante a semana passada, no campus de Realeza, trouxe uma série de novos conhecimentos a quem participou das palestras e oficinas. Tanto profissionais das áreas abordadas quanto acadêmicos dos cursos oferecidos no campus saíram com novas informações, o que rendeu elogios ao Simpósio.

Uma prova disso foi a oficina ministrada pelo técnico em assuntos educacionais da UFFS, André Carvalho Baida. O tema abordado foi “Sociologia e Educação”. Através de documentário, debates e análises, Baida compartilhou experiências de trabalho para a Sociologia. Segundo ele, a recente inserção da disciplina na grade curricular do Ensino Médio trouxe inúmeros desafios aos educadores, como, por exemplo, a falta de materiais para se trabalhar nas salas de aula. O sociólogo explicou que “no Brasil, a Sociologia tem uma história intermitente. Por isso, não se tem material didático nem uma metodologia para se trabalhar a disciplina. Com isso, a maioria dos professores acaba levando a metodologia que recebeu na graduação para as salas de aula do Ensino Médio, e isso é muito frustrante para o aluno”. Outro extremo da situação, segundo Baida, ocorre quando o professor leva para as salas o conhecimento do senso comum, ou seja, “pessoas que não têm um conhecimento sociológico acabam pesquisando nas fontes erradas e misturam à aula o senso comum. Isso acaba sendo frustrante, tanto para o aluno como para o professor”.

Na oficina apresentada pelo sociólogo, métodos simples, como a análise de documentário e exposição de dados levantados em fontes confiáveis resultaram num exemplo de aula de Sociologia. “Desenvolvi esses métodos através das aulas que dei no Ensino Médio e profissionalizante e nos projetos de extensão que fiz na universidade”, revelou Baida.

André Baida trouxe para a oficina métodos que desenvolveu nas salas de aula e
em projetos de extensão na universidade.

O que aprendi?
A oficina foi acompanhada tanto por estudantes da Universidade como por pessoas residentes na Região Sudoeste do Paraná, este fato revela que a comunidade foi beneficiada pela atividade acadêmica desenvolvida pela UFFS e a maneira como a oficina foi conduzida agradou os participantes. “Foi uma novidade que superou as expectativas, devido ao fato de se fazer uso da informação aplicada à Sociologia”, opinou o acadêmico do Curso de Letras, Alceni Langner.

A estudante de Ciências, Raquel de Mello, também não se arrependeu de ter se inscrito para a oficina. “Gosto de Sociologia. Acredito que é extremamente importante ver as causas e os problemas da sociedade”, frisou. Vanessa Dalcortivo, também do Curso de Ciências, gostou mais da parte da comparação de dados entre os países. “Já trabalho com isso como entrevistadora do IBGE no Censo”, justificou.

Paulo Violato, professor de Educação Física e funcionário do Núcleo Regional da Educação de Dois Vizinhos, acredita que a fonte do conhecimento pode estar em qualquer lugar. “Mesmo dando aula, a gente sempre acaba aprendendo muita coisa (...) quando tenho oportunidade, procuro participar desses encontros em universidades. Acaba sempre acontecendo uma troca de informações que acabamos levando para o resto de nossas vidas como professores”, disse Violato.

A importância do foco narrativo na literatura e no cinema

Dois pontos de vista que se unem em um único sentido: a interpretação.

Por Josiane Ribeiro (Letras/Realeza)

Na noite do dia 15 de setembro, quarta-feira, nas dependências da Escola Estadual Dom Carlos Eduardo, em Realeza, foi desenvolvida a palestra sobre “La regulación de la información narrativa en la literatura y en el cine: Apuntes sobre el narrador y la focalización” pelo professor Selomar Claudio Borges (graduado em Letras – língua espanhola e literaturas pela Universidade Federal de Santa Catarina, onde atualmente cursa mestrado em literatura).

Por se tratar de uma palestra direcionada especificamente para acadêmicos do Curso de Letras, o espanhol foi o idioma empregado pelo palestrante.

Como estratégia para abordar a teoria, Borges explorou duas obras: “Pequeña historia policial”, uma novela escrita dentro da prisão por Carlos Liscano entre 1970 e 1985, e o filme “Amores Perros” do diretor Alejandro González Iñarritu, que apresenta cenas de violência, amor, traição e tristeza com roupagens diferentes e que se unem ao final por um acidente que, ao mesmo tempo em que encerra, dá também início à trama. Estas obras foram utilizadas para exemplificação de narrador presente ou não em um texto, seja este escrito ou em áudio-visual, assim como para avaliar a sua importância para a interpretação do leitor e/ou espectador.

De acordo com o palestrante, um texto possui dos tipos de vozes: in, desenvolvida por um personagem e off, quando a história é contada por um narrador. No cinema, tem-se outra visão. A imagem é selecionada, recortada e editada por uma equipe, fenômeno também conhecido como focalização, ou seja, tem-se uma imagem e seleciona-se o que será mostrado, ou seja, qual será o seu foco. Ao espectador cabe a tarefa de tentar descobrir a presença ou não deste narrador.

Ao ser questionado sobre como vê a computação gráfica no cinema e sua relação com o texto escrito, Borges afirma que: “nos dois casos se está contando a narrativa, as técnicas utilizadas no cinema fazem com que o efeito fique mais real”.

Ao final da palestra não faltaram elogios por parte dos acadêmicos presentes, não só pela desenvoltura do professor, mas também pelo conteúdo trabalhado, tendo em vista que o modo como Borges expôs seu material superou as expectativas. Ao final, o palestrante afirmou: “fiquei muito contente com o convite para estar presente hoje aqui” e ao ser questionado sobre o tema da palestra informou que “trata-se da minha pesquisa na UFSC, então pude trabalhar com o que gosto, quanto ao filme, o professor Marcos (Língua Espanhola na UFFS – Realeza) me passou, e pelo que soube foi trabalhado em sala (...) acredito que isso facilite o entendimento por parte dos acadêmicos”.

Campus Realeza promove o I SIMUFFS

A abertura do evento contou com a presença do presidente da Fundação Araucária

                                                               Christiano Castellano/UFFS
Professor Zeferino Perin, presidente da Fundação Araucária,
durante a abertura do evento.

Por Marina Rodrigues e Patrícia dos Santos (Letras/Realeza)

 A noite de abertura do I Simpósio Multidisciplinar da Universidade Federal da Fronteira Sul – Campus Realeza, aconteceu no último dia 14 e contou com a participação do Prof. Dr. Zeferino Perin, presidente da Fundação Araucária.

Após uma apresentação cultural, o diretor do campus, Prof. Dr. João Alfredo Braida discursou sobre a importância do evento, agradeceu aos servidores, o corpo docente e discente da Universidade, e falou sobre a importância da relação entre alunos e professores dentro e fora da sala de aula.

Posteriormente, deu-se início à explanação do professor Zeferino Perin que falou sobre a história da Fundação Araucária, agência de fomento de Ciência e Tecnologia (C&T) do Estado do Paraná, seus objetivos institucionais e sua estrutura organizacional. Os participantes puderam conhecer a formação e o funcionamento da assessoria da Fundação, a qual conta com mais de 700 consultores que examinam projetos de diferentes áreas.

O presidente falou ainda sobre a verticalização do Ensino Superior e formação de pesquisadores, bem como sobre a disseminação da C&T. A Fundação Araucária apoia a organização e a participação de pesquisadores em eventos científicos e a divulgação de resultados de seus trabalhos em publicações periódicas específicas.

O palestrante apresentou o plano de trabalho da Fundação Araucária em 2010, ano em que é comemorado seus 10 anos de criação. Falou também sobre 24 programas de fomento à produção científica e tecnológica, bolsas de iniciação científica e inclusão social.

Em conversa com o Projeto Comunica, o professor Perin afirmou que esteve presente desde o início da formação da Universidade, atuando na época como representante do Fórum da Mesorregião Grande Fronteira do Mercosul, no grupo de trabalho criado pelo MEC para elaborar o projeto da Universidade Federal da Fronteira Sul. Ele acredita que o estudo local, o conhecimento das peculiaridades de cada região que estão instalados os campi é fundamental para o desenvolvimento tecnológico e científico.

Sobre a disponibilização de bolsas de pesquisa científica, afirmou: “A Fundação Araucária viabiliza estudos científicos e a universidade é o melhor lugar para desenvolvê-los. Todas as universidades públicas do Paraná desenvolvem projetos de bolsas de pesquisa científica e os dois campi da UFFS no Estado serão beneficiados para o desenvolvimento tecnológico”.

A abertura do evento contou com um público de aproximadamente 200 pessoas. O Simpósio recebeu mais de 300 inscrições, abrangendo além da comunidade acadêmica e servidores, profissionais da área do magistério, agricultura e saúde.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

1 mês de UFFS: o que os calouros estão achando?

Fomos conferir a opinião de quem acaba de ingressar na universidade

Por Gabriel Scheffer (Letras / Chapecó)

Setembro de 2010 é mês de festa para a comunidade acadêmica: a UFFS está comemorando seu primeiro aniversário. Mas, para alguns estudantes, a universidade tem apenas 1 mês: são os calouros que acabaram de ingressar nos cursos recém-iniciados do campus de Chapecó. Passado o momento inicial de encantamento e estranheza, o que será que eles estão achando?

A opinião geral é de que a Universidade está superando as expectativas, pois oferece um ensino de qualidade e conta com a grande motivação dos professores e funcionários técnico-administrativos, que se sentem parte de um projeto novo e relevante para sua mesorregião. 

Em comum, os calouros destacam quatro pontos positivos: a qualidade das aulas, o biblioteca, o laboratório de informática e as bolsas de permanência e iniciação acadêmica. A aluna Joseane Visotto, de Administração, é uma das que parecem entusiasmadas. “Estou participando do projeto Levantamentos dos cursos de graduação, e tem sido uma maneira de adquirir um grande conhecimento”.

Mas nem todos estão tranquilos. Muitos alunos enfrentam o desafio de conciliar trabalho e estudo. “Está complicado encontrar tempo para todas as leituras”, afirma a acadêmica Lilian Paula Vivian, do curso de Filosofia. Seu colega Primo Biruel encara outra dificuldade: ele está voltando a estudar depois de 10 anos. Apesar disso, não reclama. “Estou conseguindo entender todas as matérias. Depende muito do aluno tornar as aulas fáceis ou difíceis”.

Outra queixa comum diz respeito a aspectos da infraestrutura. Para a estudante Lílian da Silva, de Pedagogia, a falta de uma copiadora prejudica o trabalho. “Toda vez que trabalhamos com apostila é uma desordem, pois sem uma xerox nem todos conseguem o material indicado”, reclama.

O aluno Atelli da Rocha, do curso de Letras, chama a atenção ainda para o problema do acesso. “No caminho da universidade, além da poeira que tenho que enfrentar, às vezes quase sou atropelado pelos ônibus que passam em frente à universidade, porque a rua é muito estreita”. Para seu colega Reginaldo Magalhães, porém, nada disso tira o brilho da UFFS. “O mais importante é a qualidade do ensino, e nesse ponto não há o que reclamar”, garante.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Parabéns! UFFS comemora seu primeiro aniversário

Por Camila Marcon (Letras / Chapecó)

Fonte: www.uffs.edu.br
A UFFS está comemorando no mês de setembro seu aniversário de um ano. A festa iniciou-se na noite do dia 13 com um belíssimo show musical da Família Lima, no Centro de Cultura e Eventos. Para este mês, as mais diversas formas de comemoração foram organizadas entre alunos, professores e técnicos administrativos.

Em Chapecó, os cursos de Letras, Engenharia Ambiental, Administração e Pedagogia encontraram-se no dia 14 no período da tarde na praça Coronel Bertaso para uma mateada, com o intuito de realizar uma divulgação maior da universidade para a sociedade. O evento teve apoio da Diretoria de Assuntos Estudantis.

Para o período da noite, no auditório do campus, os acadêmicos do curso de Filosofia organizaram uma Mesa Redonda. A pauta do debate foi Disciplinas do Domínio Comum e a formação da cultura universitária, com a presença do reitor Dilvo Ilvo Ristoff e do vice-reitor Jaime Giolo. Enquanto isso, as turmas de Ciências da Computação organizavam um torneio de jogos eletrônicos, em uma confraternização entre alunos e todas as pessoas interessadas.

A turma de Agronomia também está organizando uma Mesa Redonda, mas o enfoque será outro: Agronomia e a ênfase em Agroecologia na Universidade Federal da Fronteira Sul. O curso de História decidiu por uma palestra e debate com a professora da casa Mônica Hass, sobre Movimentos sociais e história: historiografia na região de abrangência da UFFS.

Para finalizar a programação, o curso de Enfermagem realizará no dia 5 de novembro atividades de educação em saúde nas escolas de ensino médio de Chapecó, nas quais a temática será a conceituação de saúde e doença e a influência no nosso viver. A programação bastante variada conseguiu atender todas as necessidades e expectativas para comemorar o primeiro ano da concretização da Universidade Federal da Fronteira Sul.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

UFFS promove palestra especial para futuros administradores

Por Duana Gerhardt (Administração / Chapecó)

Doutor Dante Girardi, o palestrante

Você sabia que 09 de setembro é o Dia do Administrador? Para comemorá-lo, o campus Chapecó da UFFS contou com a presença do professor Dante Girardi, da Universidade Federal de Santa Catarina, que realizou uma palestra sobre o tema Carreira e empregabilidade: perspectivas para o administrador.

O evento começou com as palavras de apresentação do professor e coordenador do curso de ADM, Darlan Kroth. Além do professor Girardi, outro convidado especial foi o representante do Conselho Regional de Administração (CRA), José Carlos Panagalli. Também esteve presente o pró-reitor de pesquisa e pós-graduação, Joviles Trevisol.

A palestra do professor Dante se baseou em versos e frases inspiradoras de escritores como Shakespeare e Peter Drucker. Falando bastante sobre o futuro e as oportunidades do administrador, Girardi focalizou a relação entre teoria e prática. O palestrante citou os estudos que comparam os trabalhos realizados na faculdade com as tarefas que se executam nas empresas. E, principalmente, frisou inúmeras vezes que cada um é responsável por construir sua própria carreira – o que exige uma boa dose de dedicação.

Mas o que realmente tranquilizou os alunos presentes foi saber que o curso de Administração pode ser útil em vários setores de uma empresa, bem como em vários tipos de empresas, tanto públicas quanto privadas. Para a acadêmica Kamilly Lasch, a palestra foi muito instrutiva. ''O professor mostrou grandes perspectivas para o futuro e explicou tudo de forma bem dinâmica''. A aluna Tânia Carlesso faz coro. Para ela, a palestra proporcionou mais segurança em relação ao seu futuro profissional.

De modo geral, o professor Girardi esclareceu diversas dúvidas em relação ao curso de administração, ao cargo de administrador e também ao futuro da profissão. O evento se encerrou com um coquetel programado pelos acadêmicos e professores.

Fim da expectativa: alunos do noturno iniciam semestre letivo

Por Atelli da Rocha (Letras / Chapecó)

Fonte: www.uffs.edu.br
No dia 16 de agosto de 2010, teve início, no campus Chapecó da UFFS, o primeiro semestre letivo dos cursos noturnos. Em uma cerimônia simples e objetiva, realizada no auditório da própria universidade, os estudantes de licenciatura conheceram seus professores e futuros colegas, além de aprenderem um pouco sobre o funcionamento de uma universidade como a UFFS. Após as apresentações e as palavras de boas vindas do vice-reitor da universidade, o professor Jaime Giolo, os alunos se dirigiram às salas de aula, onde ouviram sobre a estrutura e organização do curso que escolheram, tiveram sua primeira aula e, em alguns casos, foram recebidos por um coquetel de salgados e refrigerantes.

Com uma recepção tão calorosa e o sentimento de pioneirismo no período da noite, não levou muito tempo para os alunos se enturmarem e, já no começo do semestre, formarem as primeiras impressões a respeito da universidade e dos cursos.

Há pouco mais de duas semanas no curso de Letras, o estudante Gabriel Augusto Scheffer já vê na UFFS um “ambiente repleto de conhecimento com professores qualificados e aulas produtivas”. E não é só ele que pensa assim. Lidiane Putton, também do curso de Letras, diz que “os professores são bem qualificados e esclarecem muito bem o conteúdo, além de haver uma boa organização nos horários”. Para ela, “só estão faltando mesmo alguns detalhes na infraestrutura do campus, como a cantina, por exemplo”.

E é nesse ponto que as críticas se concentram. Além da cantina, outra reclamação frequente diz respeito às fotocopiadoras. Por enquanto, as turmas se organizam como podem, na tentativa de suprir essa carência grave. Mas não são todos que estão tranquilos com a situação. Alguns alunos já até espalharam cartazes pela universidade com a frase “queremos xérox” como forma de protesto.

A lista não para por aí. Muitos se queixam ainda dos transportes e da estrada que dá acesso ao campus – que é estreita, mal iluminada e não tem qualquer tipo de pavimentação. Os alunos, porém, parecem bem mais interessados no andamento do semestre letivo e na qualidade do ensino do que nos problemas estruturais – e reconhecem que alguns já estão sendo resolvidos, como atesta a recente instalação dos bebedouros no campus. “As aulas são o que mais importa. E elas estão produtivas”, finaliza Gabriel.