quinta-feira, 21 de junho de 2012

Mobilizações dos servidores técnico-administrativos


Por: Selí Teresinha Leite e Darline Balen (Geografia-Engenharia Ambiental/Erechim)

Em assembleia ocorrida no dia 18/06/2012, os técnico-administrativos da UFFS-Campus Erechim decidiram paralisar suas atividades na sexta-feira próxima, dia 22/06/2012, por concordarem com as pautas que estão sendo discutidas pela Federação de Associações de Servidores Técnico-Administrativos das Universidades Federais Brasileiras (FASUBRA).

As atividades programadas para sexta-feira iniciam às 7h e, logo em seguida, às 8h, ocorrerá uma assembleia que tratará dos seguintes assuntos:

-Conjuntura nacional;
-Pauta nacional de reivindicação dos TAs/FASUBRA;
-Situação das demais IFES;
-Pauta local e institucional;
-Sindicalização dos TAs da UFFS;
-Paralisação nas próximas semanas.
 
 À tarde, está programada uma reunião/concentração de pessoas no hall de entrada da Universidade e posterior deliberação das pautas acima descritas.

Segundo Geovana Antunes, técnica-administrativa do Campus/Erechim, devido ao excesso de funções e sobrecarga horária, os técnico-administrativos estão com dificuldades para se encontrarem e debaterem sobre qual posicionamento a categoria vai tomar. “Essa paralisação de sexta será feita justamente com o intuito de a classe se reunir e se esclarecer sobre as manifestações que já vem ocorrendo nacionalmente”. Ela disse ainda que a categoria achou bastante propícia a manifestação dos acadêmicos e também entendeu ser oportuno congratular-se com a Paralisação dos Professores, demonstrando isto através de uma carta apoio.

Fernando Biazin, representante dos Servidores Técnico-administrativos de Erechim, afirmou que o descontentamento dos estudantes sobre a implantação do curso de Medicina, demonstrado na paralisação dos três dias, desencadeou a movimentação dos docentes e demais servidores da Universidade para as demais reivindicações que já estavam sendo manifestadas (em forma de greve) pela maioria das Universidades Federais. “Quando os estudantes tomam pé da situação não há como toda a Universidade não entrar junto”, concluiu Biazin.

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