quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O lado “B” do Comunica

Por Willian Moura (Ciências/Realeza)

Com o intuito de conhecer e apresentar os membros desse tão nobre jornal UFFSense, o Comunica resolve criar mais uma nova coluna: “O lado ‘B’ do Comunica”.

Aqui será o espaço onde mostraremos de forma simples e bem humorada os bastidores e as personagens mais ilustres da equipe de Comunicantes da UFFS, que fazem com que semanalmente (quando possível) textos como esse parem no mural e no blog. Só para vocês!

Saberão quem são os bolsistas, os voluntários e os orientadores que fazem com que as matérias fiquem impecavelmente prontinhas para a publicação. Conhecerão também um pouquinho sobre os gostos, os defeitos e tudo mais de cada um.

AGUARDEM...

O lado “B” do Comunica

Conhecendo os integrantes do Jornal UFFSense


Por Willian Moura (Ciências/Realeza)

Willian Moura, também conhecido como Will Cândido, é, nada mais, nada menos, do que Willian Henrique Cândido Moura.

Cria colunas a torto e a direito (inclusive essa), é apaixonado pelos Beatles, é egocêntrico, viciado em observar mapas mundi e mapas da região sul do Brasil. Gosta de tomar chimarrão e dançar funk, se apega facilmente às pessoas e é um dos inúmeros fãs da Paola Bracho.   

O lado “B” do Comunica

Conhecendo os integrantes do Jornal UFFSense 



Por Willian Moura (Ciências/Realeza)

Jéssica Pauletti

Jéssica: isso mesmo o que você pensou! É louca, “a Jéssica ta louca”. Louca pela vida, louca pela família, louca pelos amigos. É uma pessoa complexa e difícil, mas sua comida predileta é simples e fácil: panquecas. A Biologia; sua filha. O Comunica; filho adotado. Um sonho próximo: conhecer a Lua. Um sonho distante: Conhecer Marte. Tem a mania de apagar luzes que estão desnecessariamente acesas. Ama seus livros, suas anotações e seu computador. Joga futebol e dança funk.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Comunica recebe: Laboratoristas da UFFS


                                                                         Juciane Fornal/Comunica

Professor Caetano e os laboratoristas Cleomar, 
     Moacir, Ana, Samuel, Everton e Edson

Por Juciane Fornal (Ciências/Realeza)

Os laboratoristas exercem uma importante função na universidade, pois são eles que organizam e cuidam dos laboratórios de Física, Química e Biologia, além dos que realizam a manutenção dos equipamentos.

Nesta edição, o Comunica apresenta quem são os laboratoristas do Campus Realeza da UFFS, destacando que todos ingressaram na instituição através da realização de concursos públicos.


Jogos da Integração: Uma maneira de socialização multicampi

Por Jéssica Pauletti e Willian Moura (Ciências/Realeza)

Como informado em uma das edições anteriores, o campus Realeza visitou o campus Laranjeiras do Sul, realizando o I Jogos da Integração, no mês de agosto. Para retribuir a visitinha, nossos colegas de Laranjeiras do Sul vieram até Realeza no domingo, dia 18 de setembro, para a realização de mais uma rodada de atividades esportivas.


Sem churrasco, mas com muito aprendizado


Acadêmicos dos 5 campi da UFFS participam de Congresso em Porto Alegre

Por Willian Moura e Jéssica Pauletti (Ciências/Realeza)

Com os pés em Porto Alegre, alguns acadêmicos iniciaram o mês de Setembro. Dos 5 campi da UFFS, partiram corajosos e dedicados alunos para uma discussão sobre Universidade Popular. O I SENUP (Seminário Nacional de Universidade Popular) concentrou suas atividades nos campi da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), contando com a presença de aproximadamente 500 pessoas de todo o Brasil, de várias universidades federais.


A UFFS e Universidade Popular


Por Marina Maria Rodrigues (Letras/Realeza)

Quando pensamos em Universidade, pensamos em desenvolvimento de ensino, pesquisa, extensão, ciência, tecnologia, profissionais de qualidade, EDUCAÇÃO e FORMAÇÃO. Para muitos, um sonho, uma utopia.

É o que acontece a partir da década de 1980, o sonho de poder cursar uma graduação de qualidade e gratuita se tornou algo muito mais distante do que já era, pois a privatização do ensino superior aumenta cada vez mais no Brasil. Impulsionado e incentivado pelo próprio governo, com base nas tendências neoliberais, o aumento de instituições privadas chegou a alcançar cerca de 340% em 16 anos, de 1994 a 2010, o que mostra o incentivo ao privado e a delimitação ao público (conforme dados apresentados pela UJC – União da Juventude Comunista – em setembro de 2011).


UFFS realizará I Semana Acadêmica de Letras


Por Juciane Fornal (Ciências/Realeza)

A UFFS Campus Realeza estará realizando nos dias 13, 14 e 15 de outubro a I Semana Acadêmica de Letras, onde serão trabalhados aspectos relacionados ao ensino de língua e literatura através de oficinas, mesas-redondas e palestras, sendo que as temáticas serão voltadas para as áreas de Língua Portuguesa e Língua Espanhola.


domingo, 25 de setembro de 2011

Inclusão de Alunos com Necessidades Educacionais Especiais no Ensino Superior

Por Selí Teresinha Leite(Geografia-Licenciatura/Erechim)

Drª Nara Joice Wellausen Vieira é profª adjunta do Departamento de Educação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), graduou-se em Psicologia e é mestre e doutora na área de Auto-Habilidades e Dotação. Atendendo ao convite da nossa Pró-Reitoria de Graduação, em consonância com os demais Campi, a professora ministrou uma importante palestra, no dia 19/09/2011 nas dependências da UFFS-Erechim, sobre a sua experiência na UFSM em relação à Inclusão de Alunos com Necessidades Educacionais Especiais no Ensino Superior. A palestra foi transmitida, por videoconferência aos demais campi.


Palestrante Dr. Nara J. W. Vieira (UFSM). Fonte: www.uffs.edu.br
Em sua explanação, Vieira elencou alguns desafios que a inclusão traz para a universidade, que precisa se adequar às necessidades de cada aluno. Ela lembrou, ainda, que para a Universidade essa situação de inclusão é nova; visto que até pouco tempo não se pensava nesse sujeito enquanto acadêmico. Segundo ela, somente a partir de 2006/2007 é que essa demanda ficou mais expressiva, tornando-se um desafio para a universidade. Partindo desse histórico, a palestrante afirmou que além de proporcionar o acesso as Pessoas com Necessidade Educacionais Especiais (PNEs) é necessário criar ações que fomentem a permanência e a participação efetiva desse aluno, havendo necessidade de planejamento e organização de recursos e serviços condizentes à acessibilidade. Há também grande preocupação em relação as diversas deficiências e, por isso, a UFSM está trabalhando para identificar quem é e qual a necessidade especial de cada um para, então, definir prazos diferentes na conclusão das tarefas relativas ao ensino-aprendizagem.

Em sua fala, Vieira criticou os Decretos 3298/1999 e 5296/2004, que beneficiam alunos com deficiência física, auditiva, visual, intelectual e múltipla (que se amparam na Ação Afirmativa B), mas deixam de beneficiar alunos com Transtornos Globais de Desenvolvimento (TGD), que têm altas habilidades ou Super-Dotação e também precisam de tratamento diferenciado no Ensino.

O conceito de Inclusão, segundo Vieira, instiga a convivência com as PNEs como meio de encorajar as trocas e amenizar as diferenças sócio-culturais. Para ela, é necessário destacar os pontos positivos das PNEs, entendendo que elas não são melhores nem piores do que as demais e, apesar de demonstrar alguma deficiência, não significa que não possam tomar suas próprias decisões. A palestrante salientou, ainda, a importância do apoio familiar, e ressaltou que é a Instituição que tem que dar conta da Educação.

Na sequência, Vieira explicou “que precisamos nos conscientizar do fato que antes de tudo, o aluno com necessidades especiais é um ser e temos a obrigação de tratá-los com o respeito devido”. Para ela, isso inclui permitir que o aluno tome suas próprias decisões e desempenhe as tarefas como os outros. O professor só deve oferecer ajuda, sem a impor, agindo naturalmente, evitando superprotegê-lo. Só assim, o aluno especial terá autonomia como acadêmico.

Segundo a palestrante, ainda há várias barreiras a serem transpostas. Entre elas, a estudiosa citou a garantia à permanência desse aluno durante sua graduação; o investimento, por parte das universidades, na adaptação do currículo; a determinação da terminalidade específica e preparo de professores e funcionários para acompanhamento desses alunos, entre outros. Para minimizar essas barreiras, Vieira reafirmou a importância da institucionalização de Núcleos que trabalhem apropriadamente com a inclusão, revendo e sistematizando as conversas com as Pró-Reitorias. Segundo ela, hoje, o Núcleo de acessibilidade da UFSM, conta com uma técnica (40h); duas bolsistas (16h) e uma coordenadora com (8h) semanais.

Para concluir, Vieira expressou sua preocupação em relação a assuntos que estão sem definição, pois recentemente veio a saber que o Ministério da Educação e Cultura (MEC) não permite restrições no diploma e a Instituição não sabe como lidar com situações como o caso de uma acadêmica de veterinária que, no decorrer do curso, sofreu um acidente ficando tetraplégica, causando restrições em seu diploma o que a habilita a atuar somente com análises radiológicas. Outro exemplo apontado pela palestrante foi o de uma graduada cega que cursou Educação Especial e ficou com restrição para trabalhar com surdos, podendo atuar na área de Déficit Intelectual e Educação Infantil. Quanto aos Super Dotados, que é a sua área de formação, Vieira evidenciou sua tristeza pelo fato de até o momento não haver nada específico para identificá-los e ampará-los legalmente.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011


Mais uma obra de um servidor da UFFS-
Campus Erechim


Por Vanessa Luisa Freiberger (Engenharia Ambiental) 


Dirceu Benincá é mestre e doutor em Ciências Sociais pela PUC/SP, com estágio no Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra/Portugal; especialista em Comunicação Social, graduado em Teologia e licenciado em Filosofia. Sua atuação e estudos envolvem as áreas de teologia, história regional, comunicação social, movimentos sociais e meio ambiente. Atualmente, Benincá é Diretor Administrativo do campus Erechim.

Benincá respondeu perguntas pertinentes a sua obra Energia e cidadania: a luta dos atingidos por barragens, a fim de ressaltar pontos e fatos que o levaram a escrever o livro. 


Comunica: O livro "Energia e cidadania", último lançamento do senhor, chega à população da região com qual intuito? Quais são as expectativas de aceitação e discussões sobre a obra? 
Dirceu Benincá: O objetivo do lançamento desse livro é colocar à disposição do público interessado uma parte do estudo realizado durante meu doutorado em Ciências Sociais, na PUC/SP. A pesquisa aborda o tema das barragens e seus impactos, bem como as principais formas de organização, resistência, reivindicações e proposições do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) ao longo dos últimos 20 anos. 

Espero que o trabalho contribua, de algum modo, com os atingidos direta ou indiretamente por esses empreendimentos, na luta que desenvolvem pela garantia de seus direitos de cidadania. Ficarei satisfeito também se a obra despertar debates na universidade, entre os movimentos sociais ou em outros espaços e ajudar a entender a lógica do atual modelo energético e de desenvolvimento e as visões alternativas de desenvolvimento social e preservação ambiental. 


Comunica: Como e com que métodos o senhor escreveu o livro? 
Dirceu Benincá: A obra é resultado de três anos de pesquisa e estudo acadêmicos. Para a sua elaboração, busquei fundamentação em extensa base bibliográfica e documental. Recorri às fontes primárias, realizando mais de 30 horas de entrevistas com grande número de pessoas, sobretudo membros da coordenação nacional do MAB, atingidos por barragens na bacia do Rio Uruguai, no Vale do Ribeira/São Paulo e em Porto Velho/Rondônia, bem como com professores e estudiosos do tema em diversas universidades brasileiras e na Universidade de Coimbra/Portugal. 



Comunica: A obra apresenta fatos ocorridos? 
Dirceu Benincá: A pesquisa é totalmente voltada para análise de situações reais que ocorrem desde o anúncio da construção de barragens, passando pela fase em que as obras são feitas e chegando ao período de funcionamento das hidrelétricas. Muitas vezes são vistos apenas os aspectos da necessidade e utilidade da energia elétrica e são ignorados ou subestimados os impactos sociais, ambientais e simbólicos que as barragens provocam. Isso quando não se criminalizam os movimentos sociais que lutam legitimamente para que a água e a energia sejam tratados como direitos de todos, não como mercadoria de exploração capitalista e estejam a serviço da vida e não da morte.


O Comunica agradece a disposição do professor Benincá e indica a leitura do texto para aqueles que se interessam sobre os debates acerca da cidadania e do apoderamento dos movimentos sociais.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Inclusão social: oficinas para surdos

Por Selí Teresinha Leite (Geografia/Licenciatura-Erechim)

Mesmo com Leis garantindo alguns direitos de inclusão sócio-cultural aos alunos com necessidades especiais, o que percebemos é que, na maioria dos casos, as pessoas não têm esse direito cumprido. Algumas vezes, isso acontecendo porque nem mesmo as escolas estão preparadas para trabalhar com estas pessoas, não sabendo ao certo como incluí-las diante das adversidades encontradas.

Com o intuito de auxiliar na inclusão de alunos com necessidades especiais, a UFFS-Erechim, sob coordenação da profª Núbia Saraiva Ferreira Rech e da intérprete de língua de sinais, Carmem Elisabete de Oliveira, criou o projeto de extensão “O ensino de leitura e produção escrita para estudantes surdos nas séries finais do Ensino Fundamental: uma proposta de trabalho com oficinas”. Além das coordenadoras, o projeto conta com duas bolsistas de extensão (Paola Vichianoski e Fabiane Pizzato) e três professores colaboradores: dois da UFFS-Erechim e uma da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Segundo a professora Núbia, em entrevista ao Comunica, um dos objetivos do projeto é fazer com que o aluno consiga desenvolver a consciência linguística para que possa agir como sujeito construtor na leitura e escrita. O projeto fez parceria com a Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos (APADA) para que as oficinas, que ocorrem quinzenalmente, fossem ministradas em ambiente “adequado as particularidades linguísticas dos surdos”, possibilitando uma maior interação do que na escola convencional. A profª Núbia enfatizou que, embora tenham dinâmicas diferentes, as oficinas são sempre sobre “contos literários e trabalham questões referentes à leitura e escrita em Língua Portuguesa”. Neste momento, as atividades estão sendo aplicadas somente aos alunos surdos para melhor qualificá-los no ensino inclusivo em que estão inseridos.




Oficinas realizadas na APADA

Por fim, a professora afirmou que além das oficinas, será produzido material para auxiliar “no (re)pensar o trabalho com a leitura e escrita em Língua Portuguesa, assim como promover mini-cursos aos professores da rede estadual e municipal e às famílias de estudantes surdos sobre temas como aquisição e desenvolvimento linguístico, desenvolvimento cognitivo e políticas de inclusão e legislação”.

Um projeto necessário

Por Daniele Jaqueline Dresseno (Filosofia/Erechim)

A legislação brasileira assegura o direito aos portadores de necessidades especiais. O Ministério de Educação e Cultura (MEC) considera o que está disposto nas seguintes leis: nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, nº 10.098/2000, nº 8069/90, nº 7.853/89. Em sua página, o MEC disponibiliza tais leis, além de alguns decretos, portarias e documentos internacionais sobre o assunto. Quando tais documentos são lidos, nota-se o quanto é descumprido o apoio ao que necessita de auxílio. O que se percebe é que as escolas (nível básico) e as Universidades estão despreparadas pra receberem os alunos, com necessidades especiais.

Preocupada com a questão da inclusão, a UFFS, Campus Erechim, possui uma intérprete de LIBRAS, considerada a primeira língua para os surdos brasileiros, segundo a lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Uma das ações do Campus é a execução de projetos de pesquisa e extensão, os quais vêm tentando modificar realidade da inclusão. Um desses projetos de extensão é desenvolvido com os acadêmicos dos cursos de Pedagogia e História. O projeto foi idealizado pela técnica Carmen Elisabete de Oliveira (Técnica Intérprete/Tradutora de Linguagem de Sinais) e pela prof. Dra. Núbia Saraiva Ferreira Rech, coordenadora. Segundo a intérprete Carmen, os objetivos do projeto são: desenvolver e aplicar atividades que visem ao aprimoramento do ensino-aprendizagem de leitura e escrita em Língua Portuguesa para estudantes surdos; possibilitar aos alunos dos cursos de licenciatura a participação em projetos de extensão que visem a contribuir na qualificação dos futuros professores; estimular a integração da educação superior com a educação básica, possibilitando aos alunos o estabelecimento de relações entre a teoria e a prática, estimulando a parceria entre instituições de ensino e, por último, conscientizar, instigar e capacitar os estudantes dos cursos de licenciatura a atuarem no processo de educação inclusiva.

Embora algumas das atividades do projeto estejam previstas no Campus, a fim de que os estudantes surdos conheçam e interajam com os espaços da UFFS, Carmen destaca que o projeto “não possui a finalidade de facilitar a inclusão dos estudantes surdos na instituição”. Além das oficinas para esses estudantes, haverá minicursos aos professores da rede pública (estadual/municipal) e às famílias dos surdos sobre temas relativos ao projeto. Os minicursos terão as seguintes temáticas: aquisição e desenvolvimento linguístico, desenvolvimento cognitivo e políticas de inclusão e legislação, relação escola e família. Antes da execução do projeto, a equipe de bolsistas participou de um curso básico de Libras, na primeira semana de junho, com a técnica/intérprete Carmen.

O projeto conta com as seguintes bolsistas: Deivane Dariva, Fabiane Pizzato, Paola Vichianoski Martins e Indiara Kasperoski. Além da professora Núbia e da técnica Carmen, o projeto conta com colaboradores do corpo técnico e docente do Campus e com membros da comunidade externa: Gabriel Nagatani (técnico); Ivone Maria Mendes da Silva (docente de Pedagogia); Maria Sílvia Cristófoli (docente de Pedagogia); Ana Regina Souza Campello (Docente Letras-Libras) e Nadir Pereira da Silva (APADA/ Associação de Pais e Amigos de Deficientes Auditivos).

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Campus Erechim inicia aulas de Pós-Graduação

Por Darline Balen e Jéssica Amroginski (Engenharia Ambiental e Energias Renováveis/Erechim)


A UFFS já esta disponibilizando diversos cursos de Pós-Graduação nos seus 5 campi. O campus de Erechim iniciou em agosto deste ano, na área de História, as aulas de Pós-Graduação Lato Sensu em História da Ciência.

O curso abrange diversas áreas: História da Ciência, Filosofia da Ciência, Lógica, Ciência e Sociedade, Ciências da Terra em Perspectiva Histórica, Tópicos em História da Matemática, História e Fundamentos da Física Moderna, Noções de Astronomia e Astrofísica, História da Química, História da Biologia, Ciência e Religião e Representações da Ciência na Literatura e no Cinema, Metodologia de Pesquisa.

As aulas são ofertadas nas sextas-feiras à noite e nos sábados, sendo direcionadas a pessoas que já concluíram algum curso de nível superior, especialmente relacionados a cursos de licenciatura e professores que lecionam para os níveis fundamental e médio.

No curso, estão matriculados 32 alunos de diferentes áreas do conhecimento, como Matemática, Ciências Biológicas, Química, História e Geografia. Na aula inaugural, foi realizada uma palestra via videoconferência com o Prof. Jaime Giolo, Reitor da UFFS, e também com o Prof. Joviles Trevisol, que é Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação.

Imagem: aula inaugural da Pós em História da Ciência


Conforme consta o edital do curso (EDITAL Nº 081/UFFS/2011), os objetivos da Pós-Graduação são:
a) promover a formação humana e a capacitação para o mundo do trabalho;
b) potencializar o desenvolvimento humano, científico e tecnológico e
qualificar a presença da UFFS na sua região de abrangência;
c) estimular a produção de conhecimentos e habilidades nas áreas de saber e de
atuação profissional específicas de cada curso;
d) aprofundar a articulação entre o ensino de graduação, a pós-graduação, a
pesquisa e a extensão;
e) proporcionar formação continuada, pública e gratuita.


Esse é o primeiro curso de Pós-Graduação que é ofertado gratuitamente para a comunidade erechinense.  Aos poucos, a UFFS vai proporcionando novos cursos de especialização, com o intuito de promover o desenvolvimento e qualificação regional.




O Comitê de Ética em Pesquisa na UFFS e a qualificação da pesquisa 

Por Fernando Falkoski (Filosofia/Erechim)

Como em outras Instituições, a UFFS constituiu o Comitê de Ética em Pesquisa (C.E.P). O comitê é um colegiado interdisciplinar composto por profissionais de diferentes áreas e se caracteriza como um órgão independente que objetiva regulamentar as pesquisas envolvendo seres humanos, portanto, tem como preocupação defender os interesses dos sujeitos da pesquisa, em sua integridade e dignidade. Com a inserção do comitê na Universidade, as pesquisas serão desenvolvidas dentro dos padrões éticos (cf. Normas e Diretrizes Regulamentadoras da Pesquisa Envolvendo Seres Humanos – Res. CNS n° 196/96. II.4).

Segundo o Prof. Dr. Vanderlei de Oliveira Farias, presidente do comitê, “a existência do C.E.P na instituição qualifica-a e legitima sua vocação para pesquisa”. Neste momento, a autorização do C.E.P tramita na Comissão de Ética em Pesquisa do Ministério da Saúde. Quando for aprovado, terá como função avaliar todos os projetos de pesquisa que envolvam seres humanos.

A partir deste comprometimento da instituição com a pesquisa, o Comitê de Ética, com base nas Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisas Envolvendo Seres Humanos (Resolução CNS 196/96), dispõe que:

1. Todos os projetos de pesquisa ou em desenvolvimento, que serão realizados na UFFS, deverão ser submetidos ao Comitê de Ética em Pesquisa (C.E.P - UFFS), previamente ao seu início.

2. O encaminhamento de projetos de pesquisa para análise do Comitê de Ética em Pesquisa da UFFS deve obedecer às orientações das resoluções da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP).

3. O pesquisador responsável é o profissional que responderá por todas as etapas do estudo e pelos atos da equipe por ele designada, devendo ter vínculo com a UFFS (docente, com experiência comprovada em pesquisa).

4. Todos os membros da equipe de pesquisa deverão estar listados no projeto, com as respectivas funções especificadas.

5. O encaminhamento de novos documentos, posteriormente à aprovação do projeto poderá ocorrer a qualquer tempo, sempre acompanhado de uma carta explicativa sobre a natureza do documento como por exemplo: alteração de projeto novo, TCLE (Termo de Consentimento Livre Esclarecido), alteração de orçamento e outros.

Abaixo, os membros do Comitê, eleitos no primeiro semestre de 2011:

Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Maria Helena Baptista Vilares Cordeiro – Titul
Seline Nicole Martins Soares – Suplente

Campus Cerro Largo
Iara Denise Endruweit Batisti – Titular
Erikson Kaszubowski – Suplente

Campus Chapecó
Alessandra Regina Muller Germani – Titular
Aurélia Gomes Lopes – Titular
Joseane de Menezes Sternadt – Suplente
Letícia Ribeiro Lyra – Suplente

Campus Erechim
Vanderlei de Oliveira Farias – Titular
Altemir Mossi – Suplente

Campus Laranjeiras do Sul
Lisandro Tomas da Silva Bonome – Titular
Eduarda Molari Bainy – Suplente

Campus Realeza
Susana Regina de Mello Schlemper – Titular
Luciana da Costa Borowski – Suplente

Representantes dos usuários
Gilberto José Mário – Titular (Conselho Municipal de Saúde de Chapecó)
Luciana de Oliveira – Titular (Secretaria Municipal de Educação de Chapecó)
Izelda Teresinha Oro – Suplente (Conselho Municipal de Saúde de Chapecó)
Daniela Regina Moratelli Cunha – Suplente (Secretaria Municipal de Educação de Chapecó)

 

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo vence concurso de redação na UFFS-Erechim
 
Por Selí Teresinha Leite (Geografia-Licenciatura/Erechim)

A semana de aniversário da UFFS será comemorada também com a divulgação do texto vencedor do concurso “Minha história na UFFS”. O resultado foi divulgado no último dia 5 de setembro, tendo como vencedora a acadêmica do curso de Arquitetura e Urbanismo Elisete De Toni com o título “A minha História na UFFS”. O texto será apresentado nas comemorações alusivas ao 2º aniversário da Universidade e divulgado nos veículos de comunicação da Instituição e imprensa da cidade de Erechim.

O concurso foi proposto pela professora Helena de Moraes Fernandes, da UFFS-Campus Erechim, que com os professores Alessandra Ávila Martins, Ani Carla Marchesan e Atilio Butturi Junior avaliaram os textos inscritos escolhendo a redação vencedora. A ideia para o nome do concurso partiu do professor Cléber Ori Cuti Martins. Ao todo, sete trabalhos foram apresentados por acadêmicos de diversos cursos. O concurso objetivou fazer parte das comemorações do 2º aniversário da UFFS- Campus Erechim.

Hoje, graças aos esforços conjuntos de muitos, frequentar uma Universidade Federal perto de casa deixou de ser uma utopia; é um sonho alcançável para tantos quantos estiverem dispostos a encarar tal desafio, independente de idade, cor, raça, credo ou situação financeira. Como pontua muito bem Elisete, ao final de sua redação: “É tão gratificante ver que o acesso ao ensino superior gratuito e de qualidade é viável [...]. Almejar uma faculdade não é mais um sonho, é possibilidade”.


Confira, abaixo, o texto vencedor na íntegra:
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A minha História na UFFS
 
Autora: Elisete Verginia De Toni (Arquitetura e Urbanismo/UFFS-Erechim)

Comecei na UFFS pelos bastidores, pois era professora estadual e como integrante do sindicato de professores, estive em todas as lutas da categoria e também da comunidade. Lembro-me de uma audiência pública pela implantação da universidade, no Centro de Cultura e nós, professores, estávamos reunidos com lideranças políticas, comunitárias e alunos.

Dois anos depois de me aposentar, despretensiosamente, fiz o ENEM e para surpresa de todos, principalmente de meus filhos, realizo um sonho adiado por mais de 30 anos: Ingressar no curso que sempre quis. E o melhor, novamente numa federal, na UFFS, aqui em Erechim. Minha idade? 52 anos. Dá para imaginar a surpresa de meus colegas, uma meninada de 17/18 anos? Se me senti deslocada? Nem um pouco! Penso que até hoje nunca fui tão bem recebida. Sou o motivo de muitas brincadeiras, que adoro! Queriam chamar-me “tia”, mas pedi que me chamassem “vovó”, porém me chamam “véia”. Tenho aprendido muito com eles, nos divertimos e essa diferença de gerações só tem acrescentado. São adoráveis! Somos uma turma ímpar, nosso curso é puxado, forte e estou tendo uma segunda chance de juventude e conhecimento. Agora, minha perspectiva não é envelhecer, é aprender.

Esta universidade precisa ser o cartão de visita de Erechim. Temos professores tão apaixonados pelo que fazem que até nos atrapalham. Esquecem-se de nos dar intervalo, nos atrasam as refeições e estamos mais na faculdade do que em casa. Praticamente deixei de ser mãe e passei a ser colega de “república”. Sim, pois meus filhos e eu dividimos os afazeres domésticos e também compartilhamos uma vida universitária, entre resenhas, fichamentos, croquis e lanchinhos.

Tive muitas alegrias ao retornar à universidade nessa fase de minha vida. Tenho até ex-alunos como colegas. É tão gratificante ver que o acesso ao ensino superior gratuito e de qualidade é viável a todos. Almejar uma faculdade não é mais um sonho, é possibilidade. E está aqui, na minha cidade. Agora, a cidade de muitos estudantes, de outras cidades e de outros estados, novos costumes, novas culturas, novas oportunidades.

Estar na faculdade é como retornar a um tempo excelente que voltou a fazer parte de meus dias. Acordar cedo, aulas, trabalhos, pesquisas, grupos de estudos, tudo tão conhecido e tudo tão novo, de novo!
Expointer: oportunidades para o curso de Agronomia

Por Darline Balen (Engenharia Ambiental e Energias Renováveis/Erechim)

Os alunos do curso de Agronomia 2010 e 2011 da UFFS-Erechim participaram da 34ª Expointer, na segunda-feira, 29 de agosto. Participaram da viagem em torno de 40 alunos, com o objetivo de fazer uma visita técnica e de conhecimento. Os professores Gismael Perin e Fernando Reimann Skonieski acompanharam a turma.

Alunos UFFS-Erechim na Feira
A feira teve sua abertura oficial no dia 27 de agosto e terminou no dia 4 de setembro. Este ano, o tema da feira foi “Qualidade e Inovação para o Rio Grande Crescer”.

A Expointer é uma feira agropecuária realizada no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, em Esteio, RS. Essa feira tem destaque nacional e já é considerada a maior feira de exposição de animais da América Latina.

Segundo a Secretária da Agricultura e Abastecimento de Esteio, a primeira feira foi realizada em 1901, no Parque da Redenção em Porto Alegre. Naquela época era apenas uma exposição estadual, porém, já havia sido considerada um evento de sucesso. A Expointer (Exposição Internacional de Animais) só recebeu esse nome em 1972, quando ocorreu a oficialização de participações internacionais.

Neste ano, a Expointer contou com a inscrição de 5.986 animais, 358 a mais do que no ano passado, sendo 851 de outros estados do Brasil e 13 de outros países. A Expointer, além de ter a maior exposição de animais da América Latina, também é reconhecida pela grande exposição de maquinários. (Fonte: www.paginarural.com.br)

Além das exposições, a Expointer proporciona diversas atividades como: leilões, provas, concursos, julgamentos, shows, seminários, palestras, worshops, entre outros, proporcionando, desta forma, interação e trocas de conhecimentos. Ainda é possível realizar estágios na Expointer, o que pode ser uma oportunidade para os acadêmicos do curso de Agronomia nas próximas edições do evento.

Para um curso de Agronomia é de grande valia a participação em um evento como a Expointer. É uma forma de tirar dúvidas com pessoas que lidam diariamente com o agronegócio, inclusive de outros países, visto que, no Pavilhão Internacional, sete delegações estavam representando os países da Alemanha, Argentina, Canadá, Chile, Equador, Peru e Uruguai.